Dando continuidade aos posts do Especial Dia Nacional do Livro, vou mostrar um pouquinho da minha estante e comentar sobre minhas influências literárias, dos livros que marcaram minha infância, e também sobre a importância da literatura na vida das pessoas.
O mundo das letras me acompanha desde cedo, pois aprendi a ler aos dois anos de idade e qualquer coisa que envolvia palavras era uma diversão para mim, inclusive ler outdoors com o carro em movimento. Claro que eu não conseguia compreender e interpretar tudo o que via, mas esses pequenos estímulos foram essenciais para a minha formação escolar e pessoal.
O primeiro livro que li (e ganhei) na vida provavelmente é de uma coleção que guardo até hoje. Gafanhoto e o Sol, As Aventuras de Boquinha Redonda e outros são recheados de ilustrações e eu adorava todas aquelas histórias curtinhas e simpáticas. Pouco tempo depois descobri o mundo das histórias em quadrinhos e da literatura infantil/infanto-juvenil e através de gibis de aventura, da Turma da Mônica, Zé Carioca, Tio Patinhas, Pato Donald ou da Coleção Vagalume, descobri a magia da literatura.
Minha infância foi regada de contos, crônicas e fábulas. Branca de Neve, Pequeno Polegar, O Soldadinho de Chumbo, Peter Pan, O Rei Arthur e A Espada Mágica e João e Maria são livros que marcaram meus dias solitários e permitiram que minha imaginação se desenvolvesse e criasse asas. Sonhar acordada com essas histórias causava uma sensação maravilhosa e libertadora.
O colégio também me proporcionou gratas surpresas por meio das disciplinas de português e história. Entre os meus passamentos favoritos estava ler todos aqueles textos que estampavam os livros didáticos ou aqueles que precisávamos ler todo bimestre. Curtinhos e prazerosos, tudo o que uma criança precisa. Melhor ainda viajar a lugares sem sair do lugar ou imaginar que os personagens dos livros faziam parte de sua família (como não tive irmãos, eu fazia a festa).
Entre os livros que tenho mais apreço em minha estante é O Dom Quixote das Crianças, de Monteiro Lobato, pois foi o primeiro livro que minha mãe leu na vida. Milhares de anos depois ela o encontrou na casa de meus avós e me deu.
Entre os livros que tenho mais apreço em minha estante é O Dom Quixote das Crianças, de Monteiro Lobato, pois foi o primeiro livro que minha mãe leu na vida. Milhares de anos depois ela o encontrou na casa de meus avós e me deu.
Com Monteiro Lobato também descobri o Sitio do Pica Pau Amarelo, ô história bacana! A boneca Emília era uma das queridinhas da minha infância com todo aquele seu sarcasmo. E a dona Benta, quem não queria uma avó como ela, sempre lendo histórias maravilhosas e estimulando a criatividade e imaginação dos netos?
Comecei a ler obras mais densas por volta de dez anos na biblioteca da minha escola. Lá havia exemplares de Harry Potter, Clarice Lispector, Cervantes, Wide, Veríssimo e Thalita Rebouças. Nunca me esqueço do dia em que tive a brilhante ideia de locar um livro de aproximadamente 600 páginas sobre fotografia e pintura. Pena que não consegui ler tudo em cinco dias, mas a experiência foi válida e maravilhosa, pois nas próximas vezes tentava me desafiar procurando livros cada vez maiores.
Atualmente, leio tudo o que estiver ao meu alcance, seja clássicos, romances, ficções, contos ou fantasia, porém o mais importante e que carrego comigo desde a infância é a leitura prazerosa. Quem desvenda os mistérios e a magia da literatura são agraciados com ótimas surpresas, como o aprimoramento do vocabulário, inúmeros conhecimentos e a capacidade de imaginação.
Ah, a imaginação e a criatividade! Tão importantes na formação das crianças, mas vem se perdendo na geração da tecnologia, smartphones, videogames e tablets repletos de jogos chamativos e coloridos. O estímulo quase não existe mais, muito menos o hábito pela leitura. As crianças precisam ser mais criativas e imaginar mais, e tudo isso pode ser desenvolvido através da literatura. Devemos incentivar adultos, adolescentes e crianças, pois o mundo necessita de mais leitores!
Comecei a ler obras mais densas por volta de dez anos na biblioteca da minha escola. Lá havia exemplares de Harry Potter, Clarice Lispector, Cervantes, Wide, Veríssimo e Thalita Rebouças. Nunca me esqueço do dia em que tive a brilhante ideia de locar um livro de aproximadamente 600 páginas sobre fotografia e pintura. Pena que não consegui ler tudo em cinco dias, mas a experiência foi válida e maravilhosa, pois nas próximas vezes tentava me desafiar procurando livros cada vez maiores.
Atualmente, leio tudo o que estiver ao meu alcance, seja clássicos, romances, ficções, contos ou fantasia, porém o mais importante e que carrego comigo desde a infância é a leitura prazerosa. Quem desvenda os mistérios e a magia da literatura são agraciados com ótimas surpresas, como o aprimoramento do vocabulário, inúmeros conhecimentos e a capacidade de imaginação.
Ah, a imaginação e a criatividade! Tão importantes na formação das crianças, mas vem se perdendo na geração da tecnologia, smartphones, videogames e tablets repletos de jogos chamativos e coloridos. O estímulo quase não existe mais, muito menos o hábito pela leitura. As crianças precisam ser mais criativas e imaginar mais, e tudo isso pode ser desenvolvido através da literatura. Devemos incentivar adultos, adolescentes e crianças, pois o mundo necessita de mais leitores!
Oi, Gabriela! Tudo bem?
ResponderExcluirQue post interessantíssimo! Adorei! =D
Acredito que os livros que você mencionou como criança fizeram parte de muitas crianças e alguns deles, influenciaram minha leitura. Infelizmente nem todos estão comigo... pois emprestei e nunca mais devolveram! :(
Mais uma vez, parabéns pelo post :)
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http://irmaoslivreiros.blogspot.com.br/
Beijos! ^^
Oi, Daniel. Tudo ótimo e contigo?
ResponderExcluirObrigada! Sim.. Os gibis da Turma da Mônica e os livros da coleção Vagalume fizeram parte da infância de muita gente. É muita nostalgia!
Poxa, que pena. Perdi muitos gibis assim :\
Legal o blog de vocês, bem bacana.
Obrigada pelo comentário e abraço!
C-O-M-O-A-S-S-I-M você tem o Rei do Inverno???
ResponderExcluirVou roubei
Opa... Vi um livro familiar entre "Mentes perigosas" e "A Deusa Interior"... :)
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