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Especial Dia Nacional do Livro: Jéssica Sousa

A parte mais organizada do meu guarda-roupa.

Sempre fui uma pessoa muito curiosa em relação aos livros. Quando eu tinha uns três, quatro anos, a maior parte da literatura ao meu alcance eram obras dos irmãos Grimm. Eu não lia ainda, mas fazia desenhos de giz de cera nos livros (eu gostava de rabiscar as coisas naquela época). Cresci lendo O Mágico de Oz, Chapeuzinho Vermelho, Branca de Neve, João e Maria. Até hoje eu gosto. Se eu ver Mágico de Oz em uma livraria, não penso duas vezes em comprar.

Em meio as leituras da minha infância, conheci uma escritora Cearense em especial, chamada Rozelane Pessoa. Ela escreveu um livro chamado A cidade das verduras, onde os moradores são, nada mais, nada menos, que verduras. O livro chamou tanto a minha atenção, que eu o devorei em pouquíssimo tempo.


Com o passar do tempo, conheci Alice, conheci Pollyanna, conheci a Feiurinha. Minha mãe lia alguns livros, costume que ela não tem mais. Já li pequenos trechos de Paulo Coelho, Machado de Assis, entre outros escritores brasileiros. Li muito Pedro Bandeira, autor que eu creio que quase todas as pessoas já leram em suas jornadas literárias. Os paradidáticos da escola me conduziram para essa paixão pela leitura, sem dúvida alguma.

Comecei a ler mais frequentemente aos doze anos. Nunca achei que fosse tarde pra começar uma vida em meio a literatura, claro que não. Comecei com fantasia, romance. Passei para drama, suspense, entre outros gêneros. Gosto de um pouco de tudo. Sempre fui mais ligada em literatura internacional, não que eu não goste da nacional, mas isso é uma coisa que sempre me acompanhou.

Ao contrário de muitas pessoas, não leio muito em casa. Não sei o motivo, juro por Deus que não sei. Sempre me concentrei melhor lendo fora de casa, no meu próprio mundo. Tenho um defeito horrível: sou muito desorganizada. Não tenho medo de assumir isso, por mais que seja chato não ter vontade de ajeitar as coisas de vez em quando. Com os livros é bem diferente, não consigo deixá-los desarrumados por muito tempo, sou super perfeccionista com eles.

A literatura teve um grande peso quando se tratou de algumas decisões que eu tive que tomar, como por exemplo, escolher o que eu queria para a minha vida. Queria muito ficar perto dela, e não me arrependo da minha escolha, muito pelo contrário. Atualmente, sou facilmente influenciável por trilogias. Já li muitas a força e acabei gostando. Permaneço no constante dilema de ler ou não Harry Potter, e ainda choro o final de As Crônicas de Nárnia. 

Escrevo uma linha aqui e ali, um texto acolá, gosto de falar da realidade, e também gosto de sutileza. Livros dessa forma sempre me chamaram atenção. Gosto do máximo de história possível que possa caber em um livro, gosto de chegar ao fim do capítulo e me segurar para não ler o outro até o dia seguinte, pois terei que dormir, e já está tarde. Confesso que muitas vezes não resisti, já li escondida, na madrugada, com uma lanterna de luz fraca. 

No momento, estou tentando capturar o interesse do meu irmão de seis anos pela literatura, mas, acreditem, não é nada fácil. Em meio a tantas tecnologias, as crianças esquecem daquelas páginas ali, prontas para serem exploradas, e isso me entristece, porque eu tive muito disso, eu pude pegar um livro na estante e pelo menos desenhar nele, e, no fundo do meu coração, eu desejei que elas pudessem fazer isso também. Mas, finalizo, eu ainda acredito nisso.

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