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O NaNoWriMo e o desafio de escrever 50 mil palavras em um mês


Nos meses de novembro acontece o NaNoWriMo – National Novel Writing Mont, que, traduzindo literalmente seria Mês Nacional de Escrever Livros. Todos os anos, vários escritores, amadores ou não, se submetem ao desafio de escrever 50 mil palavras do dia 1º ao dia 30 de novembro, nem antes e nem depois.

O NaNoWriMo foi criado em 1999 por um escritor chamado Chris Baty, e, na época, contou com apenas 21 participantes. Em 2010, o projeto já contava com mais de 200 mil pessoas.

No site do projeto, o autor pode colocar atualizar a contagem de palavras diariamente e, no final, devem enviar uma cópia do livro para validar a contagem (para que não tenha gente que somente atualiza o número de palavras no site sem escrever ganhando os prêmios oferecidos). Os prêmios para os que conseguirem concluir o desafio variam, como desconto a publicação gratuita de uma cópia, desconto em sites que promovem publicação autônoma, entre outros.

Além disso, os autores podem procurar editoras para publicar seus livros. Um dos maiores exemplos de livro de sucesso que foi escrito através do desafio do NaNoWriMo é o livro Água para Elefantes, de Sara Gruen, escrito em 2006. O livro fez tanto sucesso que foi transformado em filme, estrelando nomes como Robert Pattinson e Reese Witherspoon.


Eu confesso que participei esse ano, mas não passei da primeira semana (sim, ninguém se envergonha disso mais do que mesma). Mas o propósito do projeto não é ganhar prêmios, descontos, ou o que mais esteja sendo oferecido, é incentivar autores a escrevem seus livros, incentivar a escrita e a criatividade.

Na minha experiência, o desafio foi extremamente benéfico, mas muito corrido e cansativo. Não é fácil escrever um livro inteiro em apenas 30 dias. Uma das dicas que eles dão é não se preocupar se o que você está escrevendo está bom ou ruim, só escreva, e quando o desafio terminar você revisa e edita o que for preciso. Mesmo assim não é fácil, ainda mais quando você tem outros compromissos e não tem condições de se doar 100% para o desafio.

Sobre isso de não ligar para o que eu escrevo, comigo não dá certo. Não consigo escrever alguma coisa, achar que está uma droga e deixar do jeito que está. Mas você realmente não tem tempo para voltar e reescrever aquele pedaço. Sem falar que para cumprir o desafio no tempo certo, você tem que ter uma média de 1700 palavras por dia. Eu não consegui escrever esse post sem reescrever um monte de coisas, imagina um livro? Ano que vem provavelmente irei tentar novamente, e espero conseguir finalizar. A chefona do blog Lara está participando do projeto com todo o gás: estou torcendo por você, e também para que não aconteça o mesmo que aconteceu comigo.

Não foi neste ano que consegui vencer o desafio, mas homenageando o projeto, vou falar um pouco sobre três dos meus escritores favoritos, nos quais eu me inspiro em cada palavra que eu escrevo (sem ordem de importância ou relevância).

JK Rowling
Essa é que definitivamente não poderia ficar de fora. Nenhum outro autor marcou mais a minha vida do que a Sra. Joanne Murray, mais conhecida como JK Rowling (para quem não sabe, Murray é seu sobrenome de casada).

Quando a Bloomsbury aceitou publicar Harry Potter e a Pedra Filosofal, pensou que garotos não iriam ler a obra por ter sido escrito por uma mulher, então pediu à Joanne que utilizasse duas iniciais abreviadas antes do sobrenome. Como ela não tinha nome do meio, ela resolveu homenagear a avó, Kathleen, e assinou seu livro como JK Rowling.

CS Lewis
Este é outro autor que marcou a minha infância. Seu nome completo é Clive Staples Lewis, e ele foi um teólogo, professor, poeta e escritor americano. Suas obras mais conhecidas são os livros de As Crônicas de Nárnia. Ele faleceu em 1963, aos 64 anos.

CS Lewis e JRR Tolkien foram grandes amigos. Segundo as pesquisas que fiz na wikipedia internet, Lewis contribuiu para a existência de uma das séries mais conhecidas do mundo: O Senhor dos Aneis, e foi um dos primeiros a ler O Hobbit. Lewis faleceu dez anos antes que Tolkien.

Pedro Bandeira
Este autor eu acredito que seja o escritor homem da literatura brasileira que eu mais gosto. Quando eu era criança, todos os dias quando eu ia para a biblioteca da minha escola eu corria para ver se tinha algum livro dele disponível para locar. O meu preferido, que eu perdi a conta de quantas vezes eu loquei na biblioteca, é A Marca de Uma Lágrima.

Bandeira é professor, ator, diretor, cenógrafo e jornalista. Ele começou a se dedicar exclusivamente à literatura em 1893. Em 1996, ele chegou a vender mais de um milhão de livros em um único ano, sendo que até 2012 já eram mais 23 milhões de exemplares vendidos. É considerado o autor de literatura juvenil com o maior número de obras vendidas. Suas obras mais clássicas e mais vendidas são A Droga da Obediência e O Fantástico Mistério de Feiurinha.  


Quem tiver interesse no NaNoWriMo pode acessar o site oficial clicando aqui, e pode encontrar aqui as regras (em inglês) do desafio. No site você também encontra os prêmios para os felizardos que conseguirem completar o desafio.

Um comentário:

  1. Legal, esse ano não vai dar pra participar, até porque hoje já é dia 11, mas vouver se me preparo pra no próximo eu tentar.

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