Autor: Harlan Coben
Editora no Brasil: ARX
Ano: 2003
Páginas: 415David Beck e sua esposa Elizabeth comemoram o aniversário de seu primeiro beijo quando uma tragédia interrompe o clima de romance: Elizabeth é brutalmente assassinada. O caso acaba sendo resolvido e o assassino, condenado. No entanto, David não consegue superar a morte de Elizabeth. Depois de oito anos, ainda se lembra de todos os detalhes. Mas é no dia do aniversário de morte de Elizabeth que a história realmente começa. Uma estranha mensagem aparece no computador de David, uma frase que somente ele e a esposa conhecem. De repente ele depara com o que parecia impossível - em algum lugar, de alguma maneira, Elizabeth está viva. Ele é advertido para que não conte a ninguém e envolve-se em um sombrio e mortal mistério, sem saber que já está sendo seguido por alguém que o tentará deter antes que descubra toda a verdade.
Há muito tempo ouço falar que Harlan Coben é o queridinho dos livros de mistério. Para que pudesse entender a razão, me foi indicado o livro “Não Conte a Ninguém” como um dos favoritos dos fãs. Segue agora, minha opinião sobre o livro.
Em primeiro lugar, devo dizer que é um livro eletrizante, a leitura não te dará sossego, minha sensação foi de seguir o ritmo de um filme. Diferente da maioria dos livros do gênero, ao invés de o protagonista ser um detetive há um homem comum, como qualquer outro, que após oito anos passa a ser suspeito de ter sido o responsável pela morte de sua esposa. A partir daí tenta, sozinho (conforme orientação do título), desvendar o que aconteceu a sua amada.
Apesar de ser uma obra empolgante de ler, problemas
existem: Devo alertar que nada está ali por acaso: Harlan não planta pistas
falsas e nem cria personagem desnecessários. Se ele mencionou, mais cedo ou
mais tarde, usará em sua trama. Esse jeito de não desperdiçar nada faz com que
não haja muitas surpresas, principalmente se você lê procurando por elas. O que
acaba tornando alguns pontos previsíveis para leitores experientes de mistério.
Quando li Garota Exemplar, de Gillian Flynn, me lembrei
muito desse livro, mas as especulações acabam na tentativa do personagem
principal provar sua inocência. Diferente de Gillian, Harlan apresenta
personagens principais rasos, pouco aprofundados e Elizabeth foi uma
grande decepção. Não fui convencida do jeito que ela sumiu, esperava dela algo mais,
bem mais, elaborado.
Enfim, é uma leitura interessante se você não for muito exigente com detalhes
e nem exigir um desenvolvimento perfeito. Não conte a ninguém não deixa de ser um bom entretenimento estilo “tela quente”.
COLABOROU COM ESSE TEXTO: MARI RAMOS
Sério que esse Harlan Coben é o queridinho dos livros de mistério? Nunca ouvi falar dele, mas pela crítica. não parece que estou perdendo muito, entretenimento estilo "tela quente" eu fico com Sidney Sheldon mesmo.
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