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Pedro Bandeira e o prazer da releitura



Cheiro de livro antigo é tão bom quanto cheiro de livro novo. Nada melhor do que sofrer, rir ou se emocionar nas mesmas citações/diálogos inesquecíveis como se fosse a primeira vez - igual aquele filme do Adam Sandler e Drew Barrymore. Adoro bisbilhotar todos os cômodos da casa para encontrar coisas antigas e sabe o que (re)encontrei esses dias? Pedro Bandeira, grande amigo que me proporcionou boas experiências durante a infância.



Sabe aquele livro esquecido no fundo da estante e que você nunca mais o viu na vida? Foi assim com Alice no País da Mentira. Nem lembrava mais da existência dele nas minhas coisas e quase desmaiei quando o vi. A obra não é o mais conhecida do autor, mas não deixa de ser uma bom livro. O mais louco é que quando reli estava tudo fresco na minha memória (inclusive as falas e as imagens) como se realmente tivesse lido ontem. 


A sensação foi maravilhosa e nostálgica. Instantaneamente lembrei de que  o li com mais ou menos oito anos, no chão do meu quarto com as pernas para cima (ou algo do tipo, rsrs). O livro é inspirado em Alice no País das Maravilhas, de Lewis Carroll, só que a protagonista é brasileira e não existe coelhinhos atrasados ou chapeleiros malucos. 

O país que Alice visita é tão estranho quanto o original, mas aqui ela conhece todas as mentiras mentirosas do mundo (nem sabia que existiam tantas) e as verdades também. 

A ideia do livro é ótima, assim como as experiências de Alice, pois, logo no início da narrativa, seu melhor amigo conta uma mentira sobre ela, e, com o passar do livro, ela percebe que há coisas muito piores do que aquela que Lucas inventou sobre ela. 

A repetição de frases e o modo de escrita e da própria protagonista é bem ingênuo - afinal, é um livro infantil-, mas nada me fez querer parar de ler e conferir a história mais uma vez. 

Ao finalizar a leitura, pensei comigo mesma que devemos reler livros mais vezes, principalmente aqueles mais antigões. Já estou marcando na minha agenda a próxima releitura (rsrs), pois só o prazer em ter um livro marcante novamente em mãos já é uma sensação maravilhosa. 

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