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Os Vingadores 2: A Era de Ultron - O maior inimigo está dentro de nós



Título Original: The Avengers: Age of Ultron
Direção: Joss Whedon
Roteiro: Joss Whedon
Duração: 150 min
Gênero: Ação, Aventura, Fantasia, Ficção Científica
Nota: 5/5
SinopseQuando Tony Stark tenta alavancar um programa de paz virtual, as coisas dão errado e os maiores heróis da Terra, incluindo Homem de Ferro, Capitão América, Thor, o Incrível Hulk, Viúva Negra e Gavião Arqueiro enfrentam o teste definitivo enquanto o destino do planeta está em jogo. Quando o vilanesco Ultron surge, cabe aos Vingadores impedi-lo de concluir os seus planos terríveis. Para tanto, logo surgem alianças inesperadas que abrem caminho para uma aventura global épica e única.
Fui ao cinema com a expectativa alta, muita gente falando bem do filme, só críticas positivas e é a continuação daquele que foi considerado o melhor filme de super heróis de todos os tempos. Não me decepcionei. 

O filme é excelente, prende tanto a atenção do telespectador que quando você percebe já está no final. Só não gostei de uma coisa, achei desnecessária e meio forçada a relação entre a Natasha Romanoff, a Viúva Negra, e o Dr. Banner, o Hulk. Posso ser ingênuo e não ter percebido, mas ao meu ver, nada no primeiro filme indicava que eles tivessem atração um pelo outro. Mas esse é um detalhe pequeno perto da grandiosidade da obra. 

Vingadores 2: A Era de Ultron agrada tanto quem gosta de ação e efeitos especiais quanto quem gosta de uma história bem escrita. É pancadaria do começo ao fim, sempre entrelaçado com boas doses de drama e um enredo bem amarrado, que consegue explicar muito bem o porquê de Tony Stark querer construir um robô para fazer o trabalho dos Vingadores, e como ele conseguiu fazer uma Inteligência Artificial tão poderosa, em muitas obras de Ficção Científica os robôs simplesmente ganham vida e se rebelam contra os humanos, nesse filme tudo tem um porquê coerente com a história. 

E não é só isso, é um texto filosófico também, afinal até mesmo os super heróis mais poderosos da Terra são humanos com seus medos e fraquezas e isso é capaz de derrotá-los e abalar o grupo, não é só porque lutam juntos que são uma equipe – é necessário que haja confiança e respeito uns nos outros e isso é colocado à prova nos momentos de dor e medo, o que não falta nessa missão. "Toda vez que alguém tenta terminar uma guerra antes dela começar, pessoas inocentes morrem.” Diz o Capitão América, em um dos melhores diálogos do filme, ao Tony Stark. Pois é, a linha entre ser um herói e um vilão é pequena, Tony Stark estava tentando proteger os vingadores e o mundo da destruição, que quase aconteceu no primeiro filme, e com isso ele cria uma ameaça maior ainda. Os medos que nos motivam são os mesmos que nos destroem, não é Ultron ou os gêmeos que são os maiores vilões. 

Assim como o Hulk, todos devem conter seus monstros internos e esses monstros são liberados pelos seus medos, quando libertados esses medos fazem os heróis virarem vilões, ou será que apenas mostram a verdadeira face deles? É incrível como o autor e diretor Joss Whedon conseguiu trabalhar bem com todos os personagens, mesmo Clint Barton, o Gavião Arqueiro, que foi muito mal trabalhado no primeiro filme tem uma história de impacto e uma surpresa a mostrar. 

Todos enfrentam seus demônios e só então conseguem trabalhando juntos, assim aprendem a deixar suas diferenças de lado e a aceitarem os defeitos dos outros em prol de um bem maior, e é isso que faz de um herói ser um herói, eles fazem o que fazem pelo bem dos outros ao invés de buscar o benefício próprio. Se você ainda não assistiu, vá ao cinema curtir um filmaço, no melhor sentido do termo. Há abundância, mas não exagero, de tudo que se espera de um filme de ação: lutas, aventuras, desenvolvimento de personagens, dramas, surpresas e emoções.

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