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Para Sir Phillip, Com Amor - Os Bridgertons (5): A Bela e o Atrapalhado de Julia Quinn


Autor: Julia Quinn
Editora: Arqueiro
Ano: 2015
Páginas: 288
Nota: 4/5
Para Sir Phillip, Com Amor - Eloise Bridgerton é uma jovem simpática e extrovertida, cuja forma preferida de comunicação sempre foram as cartas, nas quais sua personalidade se torna ainda mais cativante. Quando uma prima distante morre, ela decide escrever para o viúvo e oferecer as condolências. Ao ser surpreendido por um gesto tão amável vindo de uma desconhecida, Sir Phillip resolve retribuir a atenção e responder. Assim, os dois começam uma instigante troca de correspondências. Ele logo descobre que Eloise, além de uma solteirona que nunca encontrou o par perfeito, é uma confidente de rara inteligência. E ela fica sabendo que Sir Phillip é um cavalheiro honrado que quer encontrar uma esposa para ajudá-lo na criação de seus dois filhos órfãos. Após alguns meses, uma das cartas traz uma proposta peculiar: o que Eloise acharia de passar uma temporada com Sir Phillip para os dois se conhecerem melhor e, caso se deem bem, pensarem em se casar? Ela aceita o convite, mas em pouco tempo eles se dão conta de que, ao vivo, não são bem como imaginaram. Ela é voluntariosa e não para de falar, e ele é temperamental e rude, com um comportamento bem diferente dos homens da alta sociedade londrina. Apesar disso, nos raros momentos em que Eloise fecha a boca, Phillip só pensa em beijá-la. E cada vez que ele sorri, o resto do mundo desaparece e ela só quer se jogar em seus braços. Agora os dois precisam descobrir se, mesmo com todas as suas imperfeições, foram feitos um para o outro. 
Tente pensar na parte mágica do século XIX na Inglaterra. Aquela, descrita e reproduzida nas obras clássicas de Jane Austen e Charlotte Brontë. Pense apenas nas partes boas: as belas casas de campo, o tempo bom, as roupas e o cavalheirismo dos rapazes bem nascidos. Alie a elementos relativamente contemporâneos, como os romances detalhados um pouco além dos toques durantes as danças para mexer com a cabeça das leitoras. Pronto, agora você tem a fórmula mágica dos romances de época. Confesso que não estava familiarizada com gênero, nesse sentido chegava a ser quase ortodoxa, bloqueando qualquer aproximação da Inglaterra “austenística” que não fosse genuína da época. Mas Julia Quinn quebrou tais barreiras, mostrando que um bom romance pode ser contado a qualquer momento.

O quinto livro da série “Os Bridgertons” conta a história de Eloise, uma “solteirona” de 28 anos, algo quase inadmissível naqueles tempos remotos, que ao ver sua melhor amiga se casar com seu irmão mais velho, Colin (cujo romance é contado no livro “Os Segredos de Colin Bridgerton”), resolve que não quer mais acabar seus dias sozinha e após um ano trocando cartas com Sir Phillip, viúvo de sua prima de alguns graus, foge no meio da noite apenas para saber se eles dariam certo – com a esperança que sim.


A primeira coisa que me fez me apaixonar pelo livro foi pelo próprio protagonista, Sir Phillip Crane. Ele não tem aquele charme “misterdarcyano” (já que estamos criando termos), o charme dele é algo apenas dele, um homem absolutamente atrapalhado, inclusive com a própria vida. Não é feio, pelo contrário, mas é tão inseguro consigo mesmo que poderia compará-lo com o Sr. Bingley de “Orgulho e Preconceito”. Ri muitas vezes durante o livro com seus pensamentos reclamões sobre como Eloise era bonita, quase areia demais para seu caminhão, e como ele, por causa disso, teria o TRABALHO de ter que conquista-la. Eloise ao contrário é totalmente segura de si, o que cria um certo balanceamento na história e no próprio casal.

Não são apenas esses os personagens que compõe o livro de Quinn, os filhos do primeiro casamento de Phillip também fazem parte da história. Os gêmeos, Oliver e Amanda de apenas oito anos parecem ter saído de “O Pestinha”, e assim como o famoso personagem dos anos 90, encontram sua “redenção” no amor construído durante a história com sua futura madrasta.

Mas o que eu queria citar mesmo é a participação especial de quatro dos irmãos Bridgerton, cujo três deles também contam com romances já escritos pela autora. Minha parte favorita do livro inteiro poderia ser chamada de “palhinha” sobre os romances que ainda não lemos, eu mesma ainda não li. E para quem já leu, imagino eu, tenha aquela sensação deliciosa de reencontrar aquele velho amigo.



Julia Quinn sabe o que seus fãs gostam e os entrega sem rodeios um romance bem direcionado a agradar seu público. Para mim foi uma grata surpresa, espero em breve trazer mais um livro da série (e muito breve, já que o gosto de quero mais não sai da minha boca).

Um comentário:

  1. Oi ,
    Adorei a resenha, parece ser muito bom e meio engraçado.. Vou procurar para ler! ^^
    Adorei a resenha <3
    Beijos,
    Livros Para o Chá das Cinco

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