Autor: Lisa Kleypas
Editora: Arqueiro
Ano: 2015
Páginas: 272
Nota: 4/5Sinopse: Mesmo sendo uma família nada tradicional, quase todos os irmãos Hathaways se casaram, até mesmo Leo, que era o mais avesso a essa ideia. Mas para a caçula Beatrix, parece não haver mais esperança. Dona de um espírito livre, apaixonada por animais e pela natureza, Beatrix se sente muito mais à vontade ao ar livre do que em salões de baile. E, embora já tenha frequentado as temporadas londrinas e até feito algum sucesso entre os rapazes, nunca foi seriamente cortejada, tampouco se encantou por nenhum deles. Mas tudo isso pode mudar quando ela se oferece para ajudar uma amiga. A superficial Prudence recebe uma carta de seu pretendente, o capitão Christopher Phelan, que está na frente de batalha. Mas parece que a guerra teve um forte efeito sobre ele, e seu espírito, antes muito vivaz, se tornou bastante denso e sombrio. Prudence não tem a menor intenção de responder, mas Beatrix acha que ele merece uma palavra de apoio – mesmo depois de tê-la chamado de estranha e dito que a jovem é mais adequada aos estábulos do que aos salões. Então começa a escrever para ele e assina com o nome da amiga. Beatrix só não imaginava o poder que as palavras trocadas teriam sobre eles. De volta como um aclamado herói de guerra, Phelan está determinado a se casar com a mulher que ama. Mas antes disso vai ter que descobrir quem ela é.
Esse Romance de época
de Lisa Kleypas, é o primeiro da série que leio, sim, eu comecei pelo fim e
agora estou louca de vontade para conhecer toda a história dos Hathaway,
família composta por cinco irmãos e um par de cunhados ciganos.
Beatrix é a caçula
dos irmãos Hathaway, quando a obra começou no livro Desejo à meia noite ainda era uma adolescente, pois bem, a garota
cresceu e abre seu coração no último volume da série.
Essa é a história de
uma família não convencional do século XIX. Nessa época, não era costume as
crianças jantarem com os pais, as mulheres participarem de discussões sobre
política e, principalmente, era inadmissível uma mulher usar calças, mesmo se
fosse para cavalgar. Porém todas essas regras de etiqueta eram quebradas pelos
Hathaways em nome do bem estar familiar. Para eles, o mais importante era o
amor fraternal. Além disso, duas das irmãs eram casadas com ciganos e como há
de se esperar, eles não eram bem vistos socialmente. Porém, por serem herdeiros
de título e fortuna, regras sociais não faziam muita diferença, ou seja, eles
eram aturados e sinceramente nem ligavam para isso.
Fotografia original de 1860:
Mesmo para uma
família excêntrica, Bea, como Beatrix era carinhosamente chamada, possuía costumes
um tanto quanto incomuns: ela frequentemente estava lidando com animais,
preferindo muitas vezes à companhia deles que a de humanos, e não eram animais
comuns: já houve um elefante, um ouriço órfão e um burro com as pernas
tortas... Bea era especialista em criaturas feridas ou desajustadas, era seu
desafio ajudá-las. Por isso o romance de
Bea com Christopher é tão perfeito, ele outrora um orgulhoso cavalheiro, voltou
da guerra com profundas feridas emocionais.
Esse romance no
início foi sem querer, fingindo ser outra pessoa Beatrix começou a se corresponder através de
carta com Christopher enquanto ele estava lutando na guerra apenas tentando motivar um soldado. Através
das palavras trocadas, Bea acaba se apaixonando por Christopher, e ele pela
autora das cartas que imaginava ser de Prudence.
Até o desfecho, somos
apresentados a um casal maravilhoso, que se completa. A autora sabe muito bem
envolver o leitor e fazer com torcêssemos pelo final feliz. Seus personagens foram feitos para amar,
tanto os de duas e quatro pernas, afinal Albert, um fiel cachorro, é um dos mais cativantes. Não há vilões na
trama, os antagonistas são facilmente superados, isso porque a maior barreira
está dentro do próprio Christopher.
Para fechar com chave
de ouro, a autora Lisa Kleypas nos presenteou com uma belíssima homenagem a
obra “Orgulho e Preconceito” de Jane Austen, livro que sem precedentes, criou
toda uma legião de fãs de romances históricos e de época. Amei esses pequenos
detalhes, o capitão Christopher Phelan é todo orgulho e preconceito, Mark
Bennet amigo de Christopher é uma mistura dos nomes Mark (nome de Colin Firth
em Brigdet Jones que também o Mr. Darcy de Orgulho e preconceito na TV) e
Bennet é sobrenome da mocinha Elizabeth. Porém
a maior referência foi o comentário ouvido sem querer por Bea do
arrogante Christopher
Phelan
em um dos bailes. Eu, como fã, adorei.
“...– Orgulho – comentou ela, com amargura. – É só o que lhe importa…”
“...– Tem mesmo esse crédito – disse Audrey. – Não achei que você conseguiria vê-la algum dia sem preconceito.”..
Enfim, um livro para
deixar qualquer fã de “Orgulho e Preconceito” feliz.
Boo Nina,
ResponderExcluirestou querendo muito ler essa série, adoro livros de época.
Sua resenha ficou muito boa e aguçou mais ainda a minha vontade de ler logo.
beijos
conchegodasletras.blogspot.com
Daya é a sua cara, mas comece com o primeiro livro, ok? Não faça como a maluca aqui
ExcluirOi Nina,
ResponderExcluirA capa desse livro é muito linda!! OMG.
Adorei a resenha, parabéns, fiquei com vontade de ler *--*
Beijos ♥
Livros Para o Chá das Cinco
Bora ler Lisa Kleypas, Ketelyn ? Quero ler sua resenha sobre o livro no Livros Para o Chá das Cinco.
ExcluirBoo, amei a resenha, Gosto de livros de época, principalmente os que falam de famílias não convencionais porque, até certo ponto, foram as não convencionalidades em algumas épocas que se tornaram convencionalidades atualmente. Essas pessoas sofreram por querer fazer aquilo que hoje fazemos com tanta naturalidade.
ResponderExcluirAmei o amor da personagem pelos animais e também o motivo pelo qual aparenta se apaixonar pelo outro personagem. Ainda não li o livro mas fiquei com vontade de ler.
conchegodasletras.blogspot.com.br
Mari é uma família escandalosa para época kkkkk, porém amáveis e muito protetores. Você vai curtir.
ExcluirAinda não li, mas estou querendo muito ler e gostei muito sua resenha ficou ótima.
ResponderExcluirhttp://luxuosoestilo.blogspot.com.br/search/label/Resenhas
Oi Nina, eu amo esta série. E a família Hathaway é a família que eu adoraria ter.
ResponderExcluirO livro da Bea foi um dos mais lindos, e mais gostosos de ler.
Mas, o meu queridinho ainda é o livro do Kev Merripen e da Win, que é o segundo livro.´
Adorei sua resenha. Bjus
Lia Christo
www.docesletras.com.br
oiiii, tudo bem??? Eu nunca li romances de época acredita????
ResponderExcluirE Orgulho e Preconceito está aqui em casa, preciso dar um jeito de ler logo e ver o que eu acho, afinal todos falam tão bem =D
Beijooos
http://profissao-escritor.blogspot.com.br/
Gih Recomendo que comece esse mesmo: Orgulho e preconceito.
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