Título Original: Shutter Island
Direção: Martin Scorsese
Roteiro: Dennis Lehane
Duração: 2h17min
Ano: 2010
Gênero: Suspense
Nota: 4,5/5
Sinopse: 1954. Teddy Daniels (Leonardo DiCaprio) investiga o desaparecimento de um paciente no Shutter Island Ashecliffe Hospital, em Boston. No local, ele descobre que os médicos realizam experiências radicais com os pacientes, envolvendo métodos ilegais e anti-éticos. Teddy tenta buscar mais informações, mas enfrenta a resistência dos médicos em lhe fornecer os arquivos que possam permitir que o caso seja aberto. Quando um furacão deixa a ilha sem comunicação, diversos prisioneiros conseguem escapar e tornam a situação ainda mais perigosa.
Um
thriller realmente psicológico, há boas cenas de ação e algumas
lutas, mas Scorsese deixa a ação em segundo plano e se baseia no
enredo, nos diálogos profundos e na capacidade do talentoso elenco,
o resultado é um dos filmes mais perturbadores que eu já assisti.
Segundo
o mestre dos filmes de suspense, Alfred Hitchcock, “Não há terror
em um muro, apenas na antecipação dele”, e é verdade! O que mais
nos assusta não é o que vemos, e por isso podemos enfrentar, o pior
é a expectativa do que ainda não vemos mas sabemos que pode
acontecer, é aterrorizador ficar pensando “o que vai acontecer”,
“como vai ser”.
E
esse é o drama de Teddy Daniels (Leonardo DiCaprio), um agente do
FBI que vai à uma ilha onde funciona um manicômio investigar o
desaparecimento de um dos internos. Lá, ele começa a desconfiar de
que as coisas não são o que parece e que os médicos podem estar o
enganando, porém não sabe em quem pode confiar e no que acreditar.
Um
furacão deixa a Ilha sem comunicação, de modo que Daniels fica
perturbado, até mesmo seu parceiro Marshal (Mark Ruffalo) desaparece
misteriosamente, sozinho com suas suspeitas e seus medos, ele fica
angustiado sem ter certeza do que está acontecendo e do que vai
acontecer.
Esta
é a expectativa do muro a que Hitchcock se referia, ele sente que
está em uma situação de perigo, fica assustado e ameaçado, foge e
fica acuado, isolado e com medo. Leonardo DiCaprio mostra que é um
bom ator ao passar esse medo pra tela, o espectador se assusta junto
a cada revelação. Sua atuação é tão intensa, que essa impressão
pode ser percebida até mesmo sem palavras, como no trailer musical
abaixo:
O final, embora não seja uma ideia original, é surpreendente e perturbador, completamente plausível com o filme, mas perturbador assim mesmo, nele Daniels se pergunta "o que é pior viver como um monstro ou morrer como um homem bom"?
Putzzz
ResponderExcluirJa ouvi mito falar desse filme mas nao cheguei a assistir
parece ser bem interessante e fiquei curiosa pelo final :333 principalmente
e essa ilha deve ser bem peculiar...
Um beijo!
Pâm - www.interruptedreamer.com
Não conhecia o filme, mas fiquei bem interessado. É um gênero que gosto muito em filmes, e acho que nos deixa preso na trama e isso que é bom.
ResponderExcluirGostei da dica, e já está anotado :)
www.booksever.com.br
Eu gosto muito desse formato de filme. Estou louco para ler o livro que o inspirou...
ResponderExcluirFalando em filmes com Leonardo DiCaprio, gosto de A Origem e Gangs de NY... recomendo
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