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Sobrenatural: o que há de mais assustador pode não estar em algo, e sim, em alguém


Não, eu não falarei da série Sobrenatural, aquela dos irmãos Winchester. Falarei de uma das únicas franquias de filmes de terror que me fizeram comprar ingressos para assistir no dia da estreia e passar aulas elaborando raciocínios para encaixar as estórias deles. Sobrenatural, ou Insidious (título original) possui cenas marcantes na minha relação com filmes de terror e suspense, e, aproveitando a estreia de "Sobrenatural: a Origem" falarei sobre os três filmes que mostram que o que você mais teme pode estar onde você menos imagina.

Sobrenatural


Direção:James Wan
Roteiro: Leigh Whannell
Duração: 1 hora e 42 minutos
Ano: 2011
Gênero: Terror
Classificação: 14 anos
Nota: 5/5

Sinopse: A família Lambert, formada por Josh (Patrick Wilson), Renai (Rose Byrne) e os filhos Dalton (Ty Simpkins) e Foster (Andrew Astor), acaba de se mudar. Logo, uma das crianças entra em coma de forma inexplicável, o que faz os pais pensarem que a nova casa abriga algum tipo de espírito do mal. Mas eles logo se mudam do local e nos dias seguintes acabam descobrindo que o problema não estava na casa e sim no próprio filho.
Sobrenatural foi um dos primeiros filme que eu tive coragem de assistir "sozinha". Porém, o que eu pensei ser um filme de suspense, me fez ficar uns dias sem dormir, afinal, esse foi uns dos meus primeiros contatos com filme de terror (já tinha assistido Jogos Mortais, que eu não acho que seja tão terror assim, e bruxa de Blair, que eu não achei nada assustador) e sempre tive um certo medo de assistir filmes desse gênero.

Ao contrário de alguns filmes que já preparam o terreno para um certo tipo de susto, Insidious, inicialmente, parece um filme familiar água com sal, que não vai dar nenhum medo. Porém, quando as coisas começam a acontecer,você não tem tempo de processar os sustos inimagináveis que leva. Outros fatores que contam e muito em filmes desse gênero são aquelas músicas de fundo que já dão um certo tipo de aviso para você fechar os olhos, e também a caracterização daquilo que vai causar o susto. 

Em relação ao primeiro fator, foi feito algo que é pouco comum em filmes desse tipo: quase não há uma música de aviso. Muitas das vezes, o que há é o silêncio completo, seguido do susto e notas fortes de piano DURANTE o susto ou até DEPOIS, então, as pessoas estão bem concentradas na cena quando os espíritos ou demônios aparecem no filme. 

Já em relação ao segundo fator, podemos perceber que foi feito um bom investimento na caracterização de todos, desde os personagens mais simples até os mais complexos. Ao assistir o making off, me deparei com alguns dos integrantes do elenco infantil chorando de medo porque eles mesmos pensavam que aquilo era real.

O filme possui um roteiro que, inicialmente, é comum nos filmes de James Wan. Porém, ele sempre inova em algum aspecto, garantindo o sucesso desse filme. No longa em questão, há a presença de um tempo não-cronológico e histórias que se interligam, o que fez eu me interessar por esse e pelos outros dois filmes da franquia. O elenco escolhido também fez a diferença na vivência desses personagens, e quero dar aqui destaque à Patrick Wilson, Ty Simpkins, Lin Shaye e, o ator por trás do personagem de maior destaque (na minha opinião) desse filme, Joseph Bishara. Não, ele não interpreta o garoto no pôster acima, e quem assistiu o filme vai saber qual personagem ele fez.

No geral, foi um bom início de estória, e fez as pessoas ficarem curiosas para a sequência que viria.

Assista o trailer abaixo:




Sobrenatural: capítulo 2


Direção: James Wan
Roteiro: Leigh Whannell e James Wan
Duração: 1 hora e 46 minutos
Ano: 2013
Gênero: Terror/Suspense
Classificação: 14 anos
Nota: 3/5


Sinopse: A família Lambert, formada por Josh (Patrick Wilson), Renai (Rose Byrne) e Dalton (Ty Simpkins), volta a lidar com uma série de problemas sobrenaturais e precisa enfrentar as consequências dos eventos do primeiro filme. Enquanto a polícia investiga a residência do trio, eles são abrigados por Lorraine Lambert (Barbara Hershey), mas até no novo lar Josh apresenta um comportamento irreconhecível e Renai é assombrada por uma estranha figura feminina.
Ao contrário do primeiro filme, percebi que o segundo capítulo dessa franquia se encaixou melhor no suspense do que no terror em si, e focou em complementar a história de alguns personagens mais do que em dar medo. Acredito que ele deixou um pouco a desejar por conta da mudança de foco, mas isso não muda o fato do filme, nem da estória ser boa. 

Também se dá a mudança de foco no personagem central, e, com isso, podemos conhecer um pouco mais dele e dos outros espíritos envolvidos no segundo filme. O ponto forte da vez foram os cenários: hospitais e casas abandonadas, elementos que deixaram as locações macabras e deram um frio na barriga dos expectadores, pianos e brinquedos tocando ou se mexendo no meio da madrugada.

 O que aconteceu no passado explica os eventos atuais, não deixando pontas soltas até o final, onde uma simples visita para dar um recado a alguém dá a deixa para uma nova sequência, que promete ser a mais assustadora da franquia.

Assista o trailer de "Sobrenatural: capítulo 2" abaixo:




Sobrenatural: a Origem (ou Sobrenatural: capítulo 3)


Direção: Leigh Whannell
Roteiro: Leigh Whannell
Duração: 1 hora e 38 minutos
Ano: 2015
Gênero: Terror
Classificação: 14 anos
Nota: 4/5


Sinopse: Em eventos anteriores aos apresentados em Sobrenatural, Sean Brenner (Dermot Mulroney) e a filha, Quinn (Stefanie Scott), são aterrorizados por entidades misteriosas. A especialista em fenômenos paranormais Elise Rainier (Lin Shaye) se envolve no caso e busca uma forma de livrar a família do demônio.

Ao contrário do que o título indica, o terceiro capítulo de Sobrenatural não é exatamente a origem, e sim, um dos meios. Assistindo ao filme, percebi que muitas coisas não correspondem ao tempo que seria requisitado para essa estória se tratar da origem, do início de tudo. Porém, assim como o segundo filme, ele complementa algumas pontas soltas da história das personagens do filme anterior, mesmo seguindo com o foco em uma estória diferente.

O destaque deste terceiro filme se encontra nas personagens, mais especificamente em Elise, a medium que ajuda a solucionar os problemas dos outros dois filmes. Podemos conhecê-la melhor, saber o motivo de ela ter ajudado a família Lambert no primeiro filme, e os medos que ela teve que enfrentar para passar por tudo o que houve na trama. 

Quando assisti ao filme pela primeira vez, cheguei a conclusão de que ele só fez eu ficar mais confusa, que, ainda sim, haviam pontas soltas que não conectavam as estórias. Mas, depois da segunda vez, realizei um outro raciocínio a respeito, e a cena final fez toda a diferença para encaixar as estórias dos três filmes, mesmo eu achando que pelo menos mais dois filmes encerrariam de vez o enredo da franquia.

Foi feito um marketing excelente em volta desse filme, onde a premissa seria de que ele seria o mais assustador dos três. Na minha opinião, ele não decepcionou, mas o primeiro continua com essa proeza. A música "Tiptoe Through The Tulips", que já havia sido tocada em uma sonoridade diferente no primeiro filme, deu um ar sombrio ao trailer desse, porém, senti falta dela no filme. 

O relato predominante entre os que foram assistir esse filme foi de que eles não entenderam, porém, a maioria não sabia da existência dos outros dois filmes, consequentemente, não conseguindo encaixar as estórias. Sugiro que quem for assisti-lo, dê uma olhada nos dois anteriores, pois, assim, ajudará você a apreciar melhor o filme.

Assista o trailer de "Sobrenatural: a Origem" abaixo:




E você, já assistiu algum filme da franquia Sobrenatural? O que achou? Exponha e sua opinião nos comentários. 

2 comentários:

  1. Eu só consegui assistir ao primeiro filme hahahaha Tenho curiosidade de ver o resto da franquia, mas me falta coragem...

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    Respostas
    1. Olá, Kaio!
      Achei o resto da franquia bem mais leve que o primeiro filme, com exceção de algumas cenas do terceiro. Recomendo bastante que você continue, e espero que goste dos outros dois filmes!
      Obrigada pelo comentário!

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