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Trama Internacional – Como os bancos dominam o mundo


Título Original: The International
Direção: Tom Tykwer
Roteiro: Eric Singer
Ano: 2009

Duração: 1h58min
Gênero: Drama

Nota: 4/5
Sinopse: O enredo gira em torno da trajectória do agente da Interpol Louis Sallinger, na caça a um banqueiro suspeito de lavagem de dinheiro, tráfico de drogas, armas e práticas de terrorismo. Quem o vai auxiliar nesta demanda é a promotora de justiça de Manhattan, Eleanor Whitman.
Que o dinheiro é a roda que faz o mundo girar, todo mundo sabe. Mas isso nunca foi tão bem mostrado como nesse filme premiado. Uma obra tão real que nem parece ficção e que toca na ferida do tão criticado, mas necessário, capitalismo. 

O enredo é simples, Louis Salinger (Clive Owen) um agente da Interpol inglês e Eleonor (Naomi Watts) uma Promotora de Justiça dos Estados Unidos estão tentando pegar um banqueiro, acusado de lavagem de dinheiro, tráfico de drogas, armas e práticas de terrorismo. Só que quanto mais afundam nessa investigação, mais pessoas morrem e coisas tenebrosas acontecem.

O filme entrega mais do que promete, no começo parece um típico filme policial com cenas rodadas em vários cidades turísticas da Europa, tipo a triologia Bourne. Só que há um diferencial, o roteiro de Eric Warren Singer coloca como vilão um banco, não um bancário, assim capturar ou até mesmo matar Jonas Skarssen (Ulrich Thomsen), seu presidente não parece ser capaz de acabar com todo o sistema construído e mantido pelo IBBC (International Bank Of Businees and Credit), o tal banco que fica em Luxemburgo.

É um prato cheio pra quem gosta de teorias da conspiração e não gosta/confia nos bancos. Por mais que Salinger se esforce, beirando à obsessão mesmo, cada vez que ele pensa que vai pegar Skarssen, percebe que os governos do mundo não querem que ele seja preso, afinal todos políticos precisam de dinheiro e não se consegue isso sem bancos.

Clive Owen e Naomi trabalham muito bem juntos e, apesar de não serem um casal (outro bom diferencial do filme, não suporto a mania de Holywood de querer meter romance em tudo) tem muita empatia um pelo outro, afinal não podem confiar em mais ninguém, e isso os aproxima muito.

O roteiro é uma aula de direito internacional e política. Assim como o telespectador provavelmente faz, Salinger e Eleonor se questionam porque um banco se sujeitaria a tráfico de armas, e outras praticas estranhas à sua natureza de prestador de serviços. O personagem Umberto Calvini explica:
"Bancos não controlam conflito, eles controlam dívida criada pelo conflito. Você controla a dívida, você controla tudo”

Apesar de todo esse papo cult, é um filme envolvente, embora algumas partes sejam meio arrastadas, há muita ação, como a cena em que há um tiroteio no meio  de uma exposição de arte. Por isso agrada tanto quem gosta de uma história bem escrita como quem gosta de ação, perseguições e barulho de tiros. Filmaço.

2 comentários:

  1. Oii Alessandro,
    O filme parece ser bastante interessante, mas não é muito o meu estilo :/
    Mas conheço algumas pessoas que adoram filmes desse tipo e vou indicar! :)
    Até mais!
    http://diarioelivros.blogspot.com.br/

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  2. Nossa, fiquei super curiosa pra assistir!! Se tem ação eu já gostei!! rsrsr

    Parabéns pela resenha!!
    http://conchegodasletras.blogspot.com.br/

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