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Não, não, NÃO!



 Se há uma palavra tão negativa é esse não. Literalmente uma negação. Geralmente utilizada para exprimir a proibição a algo. Sempre imperativa, é imposta por outrem, adotando uma postura de autoridade. 
 Quando na infância, é uma das interjeições que mais é ouvida. As figuras paternas e maternas, com o instinto protetor, vetam certas ações que poderiam ser consideradas prejudiciais. PREJUDICIAIS! Uma palavra que, ao mesmo tempo, é tão certa e objetiva, relativa e abstrata. Como pode isso ser duas coisas tão díspares ao mesmo tempo? Não podem. O homem inconscientemente vê relações onde elas não existem.
  A vida é muito complexa para ser definida em poucas palavras, mas é fato que nenhuma é semelhante a outra. Pode soar óbvio, mas envolve muito mais fatores do que uma simples relação com diferenças superficiais de outra pessoa. Não existe uma vida que seja criada e educada sem exposição a valores. Fragmentando a humanidade, cada sociedade, agrupamentos familiares e afins mantêm valores que lhe são próprios, quer por uma educação com segmento religioso, midiático, escolar, universitário, entre outros. Enfim, a exposição a essa diversificação de ensinamentos faz o ser humano ter diferentes visões sobra o mundo e como agir nele, no qual é repassada através de gerações, diferenciando a humanidade.
 A questão é muito simples e vou exemplificar: frequentar uma boate, tirando proveito de toda a exposição lasciva, beber destilados, entre outros, pode ser considerada a coisa mais normal do mundo para uns, mas, para outros, é algo que pode ser prejudicial. Tudo uma questão de concepção de perigo. Às vezes, pode ser prejudicial por uma questão de exposição de violência nesses locais, de acordo com a mídia, algo pecaminoso e de má conduta, de acordo com religiões, ou então por experiências próprias, de acordo com pessoas que caíram na probabilidade, e receiam que algo de ruim possa repetir. 
 Realmente existem aqueles concepções universais de prejudicial que adquirimos com a experiência própria ou de outrem, como se prevenir de um acidente ou tomar precaução com algo que provoque dores, com a finalidade de proteger a tão complexa e complexada vida, mas é necessário analisar finalidades e consequências antes de praticar qualquer ato. Pode ser que ele não seja prejudicial como parece, ou prejudicial como não parece. Enquanto isso não é feito, soa o tão conhecido NÃO através da valoração de que seu ordenante é adepto, quer aceitemos ou 'não'.
Crônica escrita por Hermes Queiroz, autor parceiro do Rascunho com Café

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