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Morte Súbita: crítica social e temas polêmicos

Quando se fala de JK Rowling, pensa-se logo em Senhor dos Anéis Harry Potter. Sim, aquela famosa série de livros que virou uma famosa série de filmes. Mas o livro da resenha de hoje não tem absolutamente nada a ver com Harry Potter. Poderia ser até de um autor diferente.


Autora: JK Rowling
Editora: Little, Brown and Company 
Editora no Brasil: Nova Fronteira
Ano: 2012
Páginas: 504
Sinopse: Quando Barry FairBrother morre inesperadamente aos quarenta e poucos anos, a pequena cidade de Pagford fica em estado de choque.
A aparência idílica do vilarejo, com uma praça de paralelepípedos e uma antiga abadia, esconde uma guerra.
Ricos em guerra com os pobres, adolescentes em guerra com seus pais, esposas em guerra com os maridos, professores em guerra com os alunos… Pagford não é o que parece ser à primeira vista.
A vaga deixada por Barry no conselho da paróquia logo se torna o catalisador para a maior guerra já vivida pelo vilarejo. Quem triunfará em uma eleição repleta de paixão, ambivalência e revelações inesperadas? Com muito humor negro, instigante e constantemente surpreendente, Morte Súbita é o primeiro livro para adultos de J.K. Rowling, autora de mais de 450 milhões de exemplares vendidos.
Morte Súbita é um livro diferente de todos os outros que eu já li da Rowling. Aliás, não só os da Rowling, mas também de outros autores.
Para ser sincera, achei o livro um pouco entediante no início. A história é contada a partir de pontos de vista de vários personagens (são tantos que você só consegue associar quem é quem quase na metade do livro), então até você se situar e começar a compreender o que está acontecendo ali demora um pouquinho. Outro fator que influencia bastante é a escrita mais madura do livro. Para um leitor acostumado com outras obras da autora, o início do livro talvez possa vir a ser um “processo de adaptação”, e pode deixar o leitor um pouco confuso até que se habitue com a escrita da autora.

Durante a leitura do livro, confirmei uma coisa que eu já sabia: JK Rowling é simplesmente brilhante. Com esse livro, ela consegue mostrar e convencer o leitor de que não é apenas uma escritora de literatura infantil como os últimos livros sombrios de Harry Potter já estavam mostrando.
O livro é uma crítica social do início ao fim. Tudo começa quando Barry FairBrother, membro do Conselho em uma pequena cidade comum chamada Pagford, morre subitamente de um aneurisma, e seu importante cargo então fica em vacância. A partir daí vemos brigas políticas sobre quem irá se candidatar ao cargo.
Cada personagem narrado por Rowling tem seus segredos, aflições e sua importância para o desenvolvimento da história. Nenhum personagem está ali só por estar, todos estão interligados de um jeito ou de outro.
O livro pode ser considerado “chato” ou “entediante” para alguns, mas para mim, o livro parece pareceu real, como se Rowling estivesse contando uma história verídica. Ela aborda temas polêmicos como bullying, homossexualidade, traição conjugal, drogas, preconceito, política, e vários outros, e no fim, o leitor que realmente entendeu a mensagem do livro, se pega refletindo sobre os problemas da sociedade.

Como a autora sabiamente descreve, o livro é uma grande história sobre uma cidade pequena. Porém, eu particularmente gosto mais dessa descrição: “uma grande história, de uma grande autora”.

Um comentário:

  1. Nossa que mega resenha! Já escutei falar e muito dele.
    E infelizmente ainda não li, mais ele está na minha lista de desejados.

    Parabéns novamente! Atenciosamente Um baixinho nos Livros.

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