Direção e roteiro: Richard Curtis
Ano: 2013
Duração: 2h03min
Gênero: Drama/Fantasia/Romance
Nota: 4/5
Sinopse: Ao completar 21 anos, Tim (Domhnall Gleeson) é surpreendido com a notícia dada por seu pai (Bill Nighy) de que pertence a uma linhagem de viajantes no tempo. Ou seja, todos os homens da família conseguem viajar para o passado, bastando apenas ir para um local escuro e pensar na época e no local para onde deseja ir. Cético a princípio, Tim logo se empolga com o dom ao ver que seu pai não está mentindo. Sua primeira decisão é usar esta capacidade para conseguir uma namorada, mas logo ele percebe que viajar no tempo e alterar o que já aconteceu pode provocar consequências inesperadas.
Filmes
misturando romance e viagem no tempo existem aos montes, agora surpreender o
público é outra história. Questão do
Tempo é um daqueles casos em que julgamos o filme pelo pôster e sinopse,
mas acabamos quebrando um pouco a cara. A primeira impressão é de um clichezão
água com açúcar com um roteiro semelhante a muitas comédias românticas por aí.
Ledo engano.
Tim é um personagem carismático e acima de tudo humano, comete inúmeros erros e aprende com eles. Em seus 21 anos de vida, ele é um fracasso total se tratando de relacionamentos amorosos e, ao descobrir que é um viajante do tempo, utiliza esse “poder” a seu favor para encontrar uma namorada. Suas primeiras experiências com o novo dom são cômicas e acabam servindo de lição.
Após
um pequeno desastre em casa, Tim decide se mudar para Londres para ver se tem
mais sorte na capital inglesa. Lá, ele conhece Mary em um encontro duplo às
escuras e ambos mostram uma sintonia bacana logo de cara. A química continua ao
se encontrarem cara a cara e ele até se surpreende com isso. Mas como tudo que
é bom dura pouco, um incidente muda os rumos desse primeiro encontro e o rapaz precisa
fazer de tudo e mais um pouco para reencontrar e conquistar Mary.
É
perceptível que Tim sabota os desfechos ao seu favor e isso é até um golpe
baixo, pois Mary acaba conhecendo apenas seu lado positivo e perfeito. Ainda
bem que ao longo da narrativa ele percebe que os momentos ruins também fazem
parte da vida e precisam acontecer.
O roteirista e diretor Richard Curtis decidiu abordar a viagem no tempo de maneira bem simples e com um clima menos fantasioso. O ponto chave do filme não é o poder em si ou o romance do casal principal, mas em como devemos aproveitar cada dia como se fosse o último, aproveitar os momentos com a família, amigos e amor. É uma das lições mais clichês da vida, contudo nos esquecemos disso no dia a dia e deixamos tudo para o amanhã. Por que perdoar amanhã se podemos fazer isso hoje? Por que amar amanhã se podemos amar hoje?
Personagens
cativantes, boa trilha sonora, casal entrosado e bem realista, além da relação
pai/filho totalmente emocionante tornam Questão
de Tempo uma grata surpresa. Claro, há
furos no roteiro em relação às viagens no tempo e outros probleminhas
menores, mas nada que estrague o filme completamente.
Carpe
diem!
Olá,
ResponderExcluirEu vi esse filme e gostei bastante, gosto desses temas de viagem no tempo e muitas coisas na obra me deixaram encantadas, gostei muito mesmo.
Beijos.
Memórias de Leitura - memorias-de-leitura.blogspot.com
Gostei da sua resenha.Deve ser booom esse filme *_*
ResponderExcluirBeeijão <3
http://carolhermanas.blogspot.com.br/
Ahh, você acabou de me fazer aumentar a minha lista de filmes para assistir! :)
ResponderExcluirOi, Gabriela.
ResponderExcluirJá vi esse filme e gostei muito.
É uma abordagem diferenciada sobre viagem no tempo e o romance em si.
E no final a lição que nos dá sobre como devemos curtir cada momento do dia, ver o lado positivo das coisas, e amar as pessoas que são importantes pra gente.
E além disso ainda tem bons momentos cômicos.
Abraços.
Diego || Diego Morais Viana