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Coffee Prince: Gênero não define quem você é


Direção: Lee Yoon-jung
Ano: 2007
Episódios: 17
Nota: 5/5
Sinopse: Go Eun Chan, uma garota com uma mãe um tanto excêntrica e uma irmã mais nova que ela tem que cuidar. Como desde de muito pequena todos a confundiam com um menino, muitas vezes ela nem se importa com isso e deixa de lado até sua feminilidade para poder ajudar melhor sua família com diferentes trabalhos. Devido a sua prévia experiência sendo professora de TaeKwonDo, Eun Chan foi adquirindo uma personalidade forte própria de um garoto. Certo dia, por acidente, ela conhece Han Kyul, um cara de família rica, mas que não quer saber muito da vida e que acaba de voltar dos Estados Unidos. Vendo que seu neto é um vagabundo, a vó de Han Kyul decide arrumar um lugar pra ele montar uma cafeteria e trabalhar nela. Depois de Han Kyul pedir a ajuda de Eun Chan para estragar seus encontros às cegas, achando que ela é um garoto, Han Kyul decide contratar "ele" para ajudar na cafeteria. Lentamente os dois vão fazendo com que sua amizade se torne mais forte a cada dia, até que acaba em amor e Han Kyul começa a duvidar da sua própria sexualidade por gostar de um homem, mas Eun Chan também não pode confessar que é uma mulher, já que perderá o emprego e possivelmente o amor de Han Kyul.
Coffee Prince, também conhecido como The 1st Shop of Coffee Prince, realmente me surpreendeu. A temática não é lá muito inovadora: uma garota que se veste de garoto. Há vários outros dramas com essa mesma linha de pensamento (apesar de que muitos deles já vieram depois de Coffee Prince), mas acredito que nenhum deles teve o desenvolvimento do casal principal que essa série teve.


Han Kyul foi praticamente obrigado a montar uma cafeteria e teve a ideia de ser uma cafeteria “Prince”, com todos os funcionários sendo homens. Tá aí o porquê de Eun Chan não querer revelar seu segredo: por mais que entendam, ela pode ser demitida.

"Como pode ser que todos os garotos aqui se parecem meninas?"

Os dois se conhecem quando Han Kyul a confunde com um garoto e a contrata para ser seu “par romântico” gay, para que sua avó pare de tentar arranjar encontros às cegas para ele. Tudo isso acabou virando uma amizade e então ele chamou “o garoto” para trabalhar na cafeteria. Sua avó queria que ele se arranjasse romanticamente e tivesse seu próprio negócio. Se ele conseguisse triplicar o que foi inicialmente investido na cafeteria, ela lhe compensaria com aquilo que ele desejava: liberdade.  Sim, quase tudo isso é contado na sinopse, mas achei que eu deveria adicionar uns pequenos detalhes a mais.

Ver o desenrolar do relacionamento do casal principal é uma alegria. Após negar, Han Kyul, depois de muito tempo (e muitos episódios), finalmente ele aceita que ama Eun Chan, mesmo sendo um relacionamento gay. Aqui dá pra ver como os coreanos ainda são um pouco fechados nesse quesito: Han Kyul demorou a aceitar que ele fosse gay, aliás, ele não queria de nenhuma maneira gostar do “menino” justamente por isso. Dá para perceber bem rápido a mudança de como Han Kyul vê Eun Chan: primeiro como um amigo, um irmão mais novo, e depois o amor.

Outra coisa interessante é que além de amor, há amizade no meio. Eles simplesmente gostam da companhia um do outro, não importa para o que seja, escovar os dentes, jogar Lego, falar sobre coisas inúteis... O drama soube mostrar muito bem que não importa o gênero, o que importa é o que você é por dentro.

Além do casal principal, um dos casais secundários também se destaca: a irmã de Eun Chan e um dos funcionários da cafeteria. Ela se nega a ter um relacionamento com ele e sai com vários outros garotos, enquanto ele sempre tenta provar seu amor pela moça. A relação dos dois também é bem explorada e até mesmo cômica. Ponto para a série: soube como desenvolver os personagens secundários bem, não somente o casal principal. A amizade dos “príncipes” – funcionários da cafeteria – é também muito linda de assistir.

De início, eu assisti Coffee Prince pela atriz, uma das minhas preferidas: Yoon Eun Hye. Além de uma atriz maravilhosa, interpretando personagens completamente diferentes como a princesa Chae Kyeong (apesar de não parecer nada com uma princesa) em Goong – Princess Hour, a uma tomboy (uma garota que se veste como menino e tem personalidade de menino também) um ano depois. E ela se entregou completamente ao personagem: além do cabelo cortado, até seu modo de interpretar a personagem caminhando contribuiu para mostrar a personalidade nada feminina de Eun Chan. Assisti pela atriz, mas acabei saindo com um novo ator na minha lista de favoritos: Gong Yoo. Ele exala carisma, o que foi uma combinação perfeita para o personagem meio playboy.

Eu achei alguns episódios do drama um pouco lentos, enquanto outros foram muito rápidos. O final foi um pouco rápido, mas foi bem desenvolvido, eu gostei (eu tenho muitos problemas com os finais dos dramas: difícil encontrar um que tenha um final decente que alimente perfeitamente as minhas expectativas).

Fica aqui o trailer (fanmade):


2 comentários:

  1. Oi, Ádla, tudo bem?

    Não conhecia, mas parece ser bem legal.
    Quem sabia um dia...
    Valeu pela dica!

    Beijos!
    http://www.irmaoslivreiros.com/

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  2. Oi
    adorei o poste, você acredita que até hoje não assisti ele, comecei a assistir o
    primeiro episódio e parei, mais quero assistir , adorava ela em Goong.
    Atualmente eu to assistindo um chamado Heart to Heart e é muito bom.

    http://momentocrivelli.blogspot.com.br/

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