Sinopse: É um thriller sobre a complexa relação entre um serial killer traiçoeiro e diabólico (James Purefoy) e o agente do FBI Ryan Hardy (Kevin Bacon) que é chamado a sair da aposentadoria para rastreá-lo. Depois que o assassino fugiu, o agente é reativado e descobre que ele já não está caçando apenas um homem, mas um culto maciço de serial killers criados e manipulados durante seu tempo na prisão.
Criador: Kevin Williamson
Duração: 42 minutos
Carismático, sedutor, manipulador e inteligente. Estas são características de Joe Caroll, o serial killer e vilão de The Following, entretanto sua aparência e conhecimento afirmam o contrário.
Caroll é professor de Literatura e sua área de especialização é o Romantismo. Seu escritor favorito é Edgar Allan Poe devido à sua habilidade em abordar a morte. Aparentemente, Joe é uma pessoa normal e confiável, sem transtornos. Aliás, quem desconfiaria que um professor matasse doze mulheres? Ninguém. As vítimas eram suas estudantes, que foram mortas friamente. Todas foram esfaqueadas nos olhos, uma referência as obras de Poe: O Gato preto e Os Dizeres de um Coração.
As trajetórias dos personagens chave da série (Joe, Claire e Ryan) se interligam neste momento. Ryan é um agente do FBI que está envolvido no caso da morte das garotas. Devido à investigação, Ryan visita à esposa de Caroll, Claire, a procura de pistas e os dois acabam se aproximando e desenvolvem uma relação íntima.
E agora? A aventura para por aí? Claro que não!! Não satisfeito, Caroll utiliza seu carisma como forma de atrair pessoas para sua seita de serial killers, dessa forma, convocou pessoas pela internet e por visitinhas recorrentes dos já participantes do culto durante sua estadia na prisão.
Anos depois, Caroll foge da prisão e o caminho de vilão e herói se cruza novamente. Previsível, uma vez que os dois personagens se completam, principalmente porque estão envolvidos em uma espécie de triângulo amoroso e por serem antagônicos.
No decorrer dos episódios, as cenas entre os dois é bem interessante, há um duelo de personalidades e argumentos. Os atores tem uma boa química, além de serem muito bons. Joguinhos mentais e brincadeiras para enfraquecer seu oponente são utilizadas por Joe Caroll, e funcionam algumas vezes.
E que os jogos comecem!
A série utiliza bastante o artifício dos flashbacks, para melhor entendimento dos fatos anteriores a saída de Caroll da prisão. Há uma reviravolta dos personagens/trama e nunca se sabe quem está a salvo ou quem é mocinho e o vilão.
The Following é uma série de altos e baixos. É extasiante para uns e desanimadora para outros. A ideia da série é ótima e abarca temas muito bacanas. Porém é mal executada em alguns momentos e há falhas no roteiro, o que fez muita gente querer abandonar a série, principalmente pela enrolação em solucionar os casos e na lerdeza da equipe do FBI.
Mas, como sempre digo: nada é perfeito. O que agrada uns desagrada outros. Vale a pena investir nos primeiros episódios e a season finale tem um gancho ótimo. A segunda temporada terminou em abril e a terceira já foi confirmada. Abraços e até a próxima.
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