As pessoas vêm e vão
em nossas vidas. Algumas ficam por pouquíssimo tempo e fazem uma diferença
enorme. Outras ficam por muito tempo, mas não fazem tanta falta quando se vão.
Algumas a gente afasta, mesmo sem querer. Outras se afastam de nós por vontade própria.
Algumas se despedem, enquanto outras… Saem de repente. Algumas só nos encaram
por alguns instantes. Mas o que de fato temos que aceitar, é que as pessoas vêm
e vão em nossas vidas. Sempre foi assim e sempre vai ser.
A estadia é uma
variável supérflua que podemos, facilmente, descartar. Somos a junção de todas
as pessoas que conhecemos, amamos e que já nos ensinaram algo. Somos um
quebra-cabeça e todos que passam por nós acrescentam uma pecinha nova, um
pedaço dessa pessoa que fica conosco, seja isso um aspecto positivo ou
negativo. E não é legal pensar que nós também distribuímos várias pecinhas por
aí? Que há alguém andando com algo nosso? Algo aprendido conosco que torna, de
certa forma, aquela pessoa uma extensão nossa?
Diante de tudo isso,
o tempo é realmente importante?
Já fomos
substituídos da mesma forma que substituímos as pessoas ao nosso redor, porque,
às vezes, damos um passo que nossos amigos não dão e isso não deve nos reter,
pois sempre existirão pecinhas novas a serem encaixadas por pessoas
novas.
Contudo, há uma
deliciosa exceção: o tempo passa, nós mudamos, nossos antigos amigos mudam e
caminhos diferentes levam ao mesmo local e então, uma pessoa velha e conhecida
passa a ser nova e nos apresenta uma pecinha que faltava. No fim, as pessoas
nos transformam em nós mesmos, algo que nunca poderíamos ter sido sem a ajuda
para montar um quebra-cabeça de infinitas peças.
Texto supimpa, que me fez refletir no fato de que mais perco pessoas do que ganho, não é culpa delas, eu que sou idiota mesmo :c
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