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Fazer o que gosta ou o que dá dinheiro: eis a questão!



Quando era pequena, nunca ouvi muito falatório sobre carreiras e futuro profissional. Depois que entrei na fase adolescente, passei a ouvir, aqui e ali, que eu deveria fazer algo que me desse dinheiro, que a profissão que eu escolhesse deveria ter um bom retorno financeiro, e foi com esse pensamento que eu cheguei à adolescência.

Eu nunca entendi bem essa necessidade de se ganhar rios de dinheiro trabalhando. Honestamente, eu acho que nunca entenderei. Então, leitor, você deve deduzir que eu sempre, sempre mesmo, me importei com fazer o que me dá gosto, certo? Erradíssimo (música triste ao fundo).
A verdade é que essa concepção de fazer o que gosta é bem recente em minha mente. Então, sim, eu sempre quis ganhar dinheiro. Acontece que, ao mesmo tempo, eu queria ser feliz. É isso. Eu queria fazer o que me dava gosto e, se possível, ganhar muito, muito dinheiro. Imagine que paraíso?! Entretanto, como bem sabemos, nem sempre o que gostamos é o que nos deixará riquíssimos, podres de ricos, e foi aí que meu dilema começou.

A questão é que eu não sabia mais o que fazer e, confesso, ainda hoje não sei. Mas eu consegui colocar um foco na minha busca incansável no quesito "decidir em que área se especializar", e o foco que escolhi foi a felicidade, a satisfação pessoal com o que diabos eu opte por fazer.

Acho que a frase acima é o clichê da modernidade, mas sigamos em frente. Sim, leitor, eu optei por fazer o que me dá prazer. Por quê? Muito simples! A vida, meu querido, é curtíssima, e deve ser aproveitada ao máximo. O tal do carpe diem que tanto ouvimos falar. E se a vida é curta e deve ser aproveitada, então devemos fazer o que gostamos, inclusive profissionalmente, porque eu não quero ficar velhinha e, na hora de fazer um 'balanço geral' sobre minha breve passagem na Terra, ver que minha vida não foi nada do que eu esperava, porque eu optei por fazer algo que não gostava, por não a ter aproveitado ao máximo. Acho que essa deve ser a pior sensação, não? A sensação de que você poderia ter feito escolhas diferentes, poderia ter aproveitado mais, mas não o fez. 

Não estou dizendo, leitor, que devemos passar necessidades. Acho que esse é o ponto crucial da questão. Se optarmos por fazer algo que gostamos, mas que não terá NENHUM retorno financeiro, fica o questionamento: será que valeu a pena?

Será? Mas e se você tentar conciliar o que gosta com alguma outra coisa que possa ter um retorno que supra suas necessidades primárias? É aqui que fica a maior dúvida. Entretanto, o ponto principal desta crônica não é este.

O questionamento que fica é simples: precisamos de rios de dinheiro? Precisamos optar por fazer algo que detestamos, pelo simples fato de que nos dará um grande retorno financeiro? Oh, leitor, dinheiro não é tudo nessa vida. Pode significar muito, mas não é tudo. Em absoluto, não! Aliás, quando morrermos, o dinheiro não vai conosco; muito pelo contrário, ele permanece aqui, para encher de dúvidas outras pessoas também.

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