Direção: Richard Glatzer, Wash Westmoreland
Roteiro: Richard Glatzer, Wash Westmoreland
Ano:
2014
Duração:
1
hora e 39 minutos
Gênero:
Drama
Nota:
5/5Sinopse: A Dra. Alice Howland (Julianne Moore) é uma renomada professora de linguistica. Aos poucos, ela começa a esquecer certas palavras e se perder pelas ruas de Manhattan. Ela é diagnosticada com Alzheimer. A doença coloca em prova a a força de sua família. Enquanto a relação de Alice com o marido, John (Alec Baldwinse), fragiliza, ela e a filha caçula, Lydia (Kristen Stewart), se aproximam.
Esse é mais um daqueles filmes que foram adaptados de livros dos quais eu não li o mesmo. Enfim,
depois de assistir esse filme, eu fiquei com medo de ler o livro. O motivo?
Simples: esse filme, com toda a certeza, foi um dos mais (senão o mais) tristes
que eu já assisti.
Em poucas palavras, o filme conta a história de Alice Howland, uma
professora que, de repente, tem que lidar com o diagnóstico de Alzheimer. Ela
começa esquecendo pequenas coisas, como: palavras, compromissos, enfim, coisas
que qualquer um, vendo de fora, alega que todo mundo pode esquecer, que é
normal. Mas ela sabe que o que está acontecendo não é normal, e resolve
procurar ajuda médica. E aí, a bomba é jogada sobre ela.
O efeito desse filme no público é tão devastador que eu saí da sala do
cinema com uma vontade enorme de chorar, com pena daquela pobre mulher, e mais
triste ainda porque isso é real. O Alzheimer existe, e as pessoas que são
arrasadas por esse mal existem.
O sentimento que eu tenho certeza que todo mundo que assistiu esse filme
sentiu, foi o de pura agonia. Tem horas que você não consegue acreditar que
aquilo está acontecendo, tem horas que você quer colocar na sua cabeça que é
pura ficção, pura fantasia (depois do filme, uma amiga que foi assistir o filme
comigo perguntou se aquilo era real). É muito, muito triste.
Assistindo ao filme, você entendo o porquê de Julianne Moore ter ganhado um Globo de Ouro e um Oscar (eu ainda achei pouco para uma atriz com tamanho talento como ela). Mesmo sendo um drama tão cheio de sofrimento, creio que todos devam assisti-lo.
Eu li o livro. É escrito por Lisa Genova e todos os livros dela são dessa profundidade. São maravilhosos e ensinam muito.
ResponderExcluirMesmo com o filme sendo tão triste, eu gostaria de ler o livro. Gosto muito de dramas profundos assim, então deve ser uma boa ideia lê-lo.
ExcluirObrigada pelo comentário!
Não sabia que o filme era baseado em um livro. Quero lê-lo imediatamente!
ResponderExcluirhttp://acervocompartilhado.blogspot.com.br/2015/03/sementes-no-gelo-de-andre-vianco.html
Também estou louca para ler o livro, Jaminny!
ExcluirObrigada pelo comentário!
Imagina Jéssica! Como eu disse, sou super fã desse livro e dessa autora. Gostei da sua resenha sobre o filme, vi algumas resenhas que me deram até tristeza porque falavam que era "irrealista demais". Essas pessoas definitivamente nunca devem ter tido contato com uma pessoa com essa doença.
ResponderExcluirEu fiz uma resenha do livro, caso queira dar uma olhada...
http://conchegodasletras.blogspot.com.br/2015/04/resenha-para-sempre-alice.html
Opa, Mari, pode deixar que lerei a resenha! Realmente, vi relatos de pessoas que trataram o filme apenas como obra de ficção, quando o que foi passado queria mostrar totalmente o contrário.
ExcluirOpa, Mari, pode deixar que lerei a resenha! Realmente, vi relatos de pessoas que trataram o filme apenas como obra de ficção, quando o que foi passado queria mostrar totalmente o contrário.
ExcluirTaí uma coisa que tenho dificuldade de aceita Jéssica, a pessoa ver o filme sobre uma doença que existe e simplesmente fingir que aquilo não é real. É querer muito tapar o sol com a peneira.
ResponderExcluirLi em algum lugar um cara falando algo do tipo "precisava mesmo mostrar ela esquecendo o telefone dentro da geladeira. Que coisa mais sem graça" ou algo parecido. Ao ler aquilo me deu uma vontade de voar no pescoço desse desconhecido.
Sem graça??? É desesperador! É desesperador para a pessoa que faz aquilo e é desesperador para os familiares. E precisava mostrar tudo que mostrou sim! Talvez pudesse ter mostrado ainda mais coisas. Aquilo é uma doença e não fantasia, os conflitos não vem de fora e sim de dentro.