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How to Get Away with a Murder – Leis e Justiça são sempre a mesma coisa?


Produção: ABC Studios
Criação: Peter Nowalk
Gênero: Drama, Mistério
Episódios: 15
Sinopse: How to Get Away with Murder segue a vida pessoal e profissional de Annalise Keating, uma professora de Direito Penal da fictícia Universidade de Middleton, na Filadélfia, uma das mais prestigiadas Escolas de Advocacia na América. Uma advogada de defesa, Annalise seleciona um grupo dos seus melhores alunos em sua turma da universidade para trabalhar em seu escritório. São eles: Connor Walsh, Michaela Pratt, Asher Millstone, Laurel Castillo e Wes Gibbins. Em sua vida pessoal, Annalise vive com seu marido Sam Keating, um renomado psicólogo, mas também vive um relacionamento às escondidas com Nate Lahey, um detetive local. Quando sua vida pessoal e profissional começar a entrar em colapso, Annalise e seus alunos se verão envolvidos, involuntariamente, em uma trama de assassinato.

Nesta série da ABC, adquirida recentemente pela Netflix, entramos no mundo do Direito estadunidense: um mundo onde a vida e morte são tratadas como um jogo, e os jogadores não se interessam pela Justiça, às vezes nem pela ética ou a Lei, seus interesses são a vitória e seus egos.

A advogada e professora Annalise Keating (Viola Davis) é categórica: “Não tem verdade no tribunal. Só tem sua versão contra a dos outros. A justiça é assim. Não tem certo, nem justo. É só a versão mais convincente.” Mas, isto é nem sempre é justiça, ao longo dos episódios somos apresentados a várias situações críticas, onde decisões difíceis precisam ser tomadas e este conceito da professora é sempre posto à prova.

A série se passa em dois tempos diferentes, no atual quando quatro alunos de Keating: Wes Gibbins (Alfred Enoch), Connor Walsh (Jack Falahe), Michaela Pratt (Aja Naomi King) e Laurel Castillo (Karla Souza) estão decidindo o que fazer com um corpo; e seis semanas antes quando Annalise está começando seu curso de Direito Penal, que ela denominou de How to get away with a murder (como se safar de um assassinato).

Além do tema das aulas, há uma relação entre os dois acontecimentos: o assassinato de Lila Stangard (Megan West), uma aluna de outra faculdade que aparece morta na Caixa D'Água de sua fraternidade e não tem nenhuma relação com a professora e nem seus pupilos. Como se pode perceber, há muitas dúvidas nessa trama: de quem é o corpo que eles querem se livrar? Algum deles o(a) matou, quem e por quê? O que isso tem a ver com a morte de Lila?

Essas perguntas são respondidas aos poucos, até o final da primeira temporada, enquanto acompanhamos o medo que os jovens tem de seu crime ser descoberto, descobrimos um pouco sobre a vida pessoal de todos e vemos como Annalise trabalha, resolvendo cada caso que lhe é apresentando, com métodos pouco ortodoxos e, muitas vezes, aéticos ou mesmo ilegais.

Entre as pessoas que sofrem com as armações dela, Nate Lahey (Billy Bronw) se destaca, a relação entre eles é conflituosa – algumas vezes parece que a advogada realmente ama e precisa do apoio psicológico dele, outras vezes ela o manipula e o trata como um simples peão de xadrez.

Todos os personagens são interessantes, embora possam parecer caricatos, há complexidade neles e dramas particulares envolventes, o que deixa a série rica em profundidade. Sua produtora e criadora, Shonda Rhimes, é famosa por criar personagens interessantes, mesmo em séries com um elenco grande como Grey's Anatomy todos tem uma história de fundo e personalidades próprias; porém ela se superou com Annalise Keating: embora a descrição acima pareça ser de uma pessoa má, ela demonstra ter um coração humano e, apesar de todo ar forte e decidida que usa na frente de todos, como qualquer pessoa, enfrenta dúvidas e momentos de fragilidades. Uma cena que destaca bem como essa força no tribunal é uma “fantasia” que ela veste em sociedade, é o momento que é mostrada tirando a peruca e a maquiagem e começando a chorar, como se quando ela estivesse “vestida de advogada” não pudesse chorar porque a Annalise advogada é uma guerreira.


Eu não conhecia o trabalho de Viola Davis e lamento isso, seu talento nessa personagem mereceu os prêmios recebidos em 2014: Emmy de melhor atriz em série dramática e AFI Award. Uma grande atriz para um grande papel!

5 comentários:

  1. Não é a Viola Davis que vai fazer esquadrão suicida?
    Como é o formato da série, quero dizer no sentido de acontecimentos de cada episodio. Será que é meio Law and Order? Que nem caso da semana que tem como pano de fundo uma trama maior?
    Eu estou na busca por uma série que substitua Supernatural... de repente...
    interruptedreamer.com

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    Respostas
    1. Não sei, como disse antes não conhecia essa Viola Davis.

      O formato é esse mesmo, tem um caso por episódio e o assassinato da Lila como trama de fundo.

      Tente essa série, aposto que vai gostar.

      Obrigado pelos comentários, abraços.

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  2. Eu estou completamente viciada na série, a temporada nova está sensacional...
    Parabéns pelo post.

    http://conchegodasletras.blogspot.com.br

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  3. Muito bom!! Amo HTGAWM, se tornou uma de minhas séries favorita.

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  4. Essa série é muito boa!
    Parabéns pela resenha.

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