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A atemporalidade de O Pequeno Príncipe



Autor: Antoine de Saint-Exupéry
Editora: L&PM Editores
Ano: 1943 (Edição mais recente é de 2015) 
Páginas: 96
Nota: 5/5
Sinopse: Há algumas histórias que transformam o mundo de seus leitores para sempre. O pequeno príncipe é uma delas. Um piloto isolado no deserto do Saara acorda e se depara com um garotinho loiro dizendo: “Por favor, desenhe uma ovelha para mim”. Nesse momento, o piloto se dá conta de que, quando a realidade parece inexplicável, não há outra escolha a não ser sucumbir a seus mistérios... E, justamente, um dos grandes mistérios deste livro é encantar gerações e gerações de leitores há mais de setenta anos, tanto adultos como crianças, que a cada leitura descobrem novos significados para as sábias palavras do principezinho. As belas aquarelas de Saint-Exupéry, aqui reproduzidas como na primeira edição do livro, em 1943, permitem viajar por planetas desconhecidos e se encantar com esta fábula mais do que poética.

Ler O Pequeno Príncipe uma vez na vida é libertador, reler é mágico. Tive um novo contato com esse livro não faz muito tempo, mais precisamente após o grande alvoroço causado durante o lançamento do filme em animação, e a vontade de reler foi enorme. 

O problema é que minha antiga edição com a capa semelhante a da foto acima desapareceu no tempo e no espaço, mas acabei encontrando recentemente uma edição maravilhosa e adentrei nesse universo interplanetário outra vez.

Apesar de associado ao público infantil, talvez pelas ilustrações ou pela linguagem mais simplória, a obra de Exupéry é mais conhecida como um livro voltado para todas as idades graças a suas críticas e reflexões sobre o ser humano, a vida e a amizade. 
- Admirar significa reconhecer que eu sou o homem mais belo, mais rico, mais inteligente e mais bem vestido de todo o planeta. - Mas só há você no seu planeta! - Dá-me esse gosto. Admira-me mesmo assim!
A nostalgia ao reler esse clássico veio a cada página com as indagações e aventuras do principezinho, um personagem tão ingênuo e sisudo ao mesmo tempo. Ele é quase uma personificação da criança que habita em todos nós. Ao vê-lo refletindo sobre as pessoas de cada planeta, notamos e reconhecemos nossos próprios defeitos ali descritos. Ora somos gananciosos, ora vaidosos, ora egocêntricos, ora curiosos. 

Com citações impactantes e muitas metáforas, esse livro cativante e atemporal merece ser retirado da estante para ser lido e relido ou até mesmo para pararmos para pensar sobre a sociedade atual e nossas prioridades na vida, pois estamos perdendo nossa sensibilidade aos poucos.

4 comentários:

  1. Oi, Gabriela! Tudo legal?

    Gostei muito de sua resenha e mais uma vez eu me vejo puxando a orelha, pois ainda não li este livro... acredita? Verdade!
    Pretendo tê-lo em minhas mãos em breve, porém, somente quando minha estante de livros não lidos abaixar... o que é difícil... Hehehe! :D

    Beijos!
    Irmãos Livreiros

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    1. Oi :)
      Obrigada! HAHAHAHHAHA Acredito sim, então corrrra para ler assim que terminar de ler os outros livrinhos.. esse livro só tem 90 e poucas páginas, você lê em um dia fácil fácil.

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  2. Oi
    Eu quero muito ler ele e ainda não me conformo da minha mãe ter dado o livro sem saber se eu iria querer,
    Que bom que a releitura trouxe uma nova experiência, esses dias até falaram que esse livro é bom ler em várias fases da vida porque sempre iremos aprender algo novo.


    momentocrivelli.blogspot.com.br

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    1. Poxa Denise :( Sim, é um ótimo livro para reler em várias idades mesmo, pois traz umas lições bem interessantes. Não deixe de ler, viu? Beijos

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