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Moonrise Kingdom: um filme sobre sentimentos, solidão e família


Direção: Wes Anderson
Roteiro: Wes Anderson e Roman Coppola
Duração: 1 hora e 34 minutos
Ano: 2012
Gênero: Comédia/Drama

Anos 60, em uma pequena ilha localizada na costa da Nova Inglaterra. Sam (Jared Gilman) e Suzy (Kara Hayward) sentem-se deslocados em meio às pessoas com que convivem. Após se conhecerem em uma peça teatral na qual Suzy atuava, eles passam a trocar cartas regularmente. Um dia, resolvem deixar tudo para trás e fugir juntos. O que não esperavam era que os pais de Suzy (Bill Murray e Frances McDormand), o capitão Sharp (Bruce Willis) e o escoteiro-chefe Ward (Edward Norton) fizessem todo o possível para reencontrá-los.

De um lado, temos Sam Shakusky, um menino que mora em um acampamento. Do outro, temos Suzy Bishop, uma menina que mora no meio de uma ilha numa casa com a família. Sam é descrito no filme como o menino emocionalmente perturbado, e por isso os seus colegas de acampamento e até mesmo os seus pais adotivos preferem não ter muito contato com ele. Suzy é o tipo de garota que gosta de ver o mundo através das lentes de um binóculo, que se isola nos livros de fantasia que ela pega da biblioteca.

Você deve estar se perguntando o que eles podem ter em comum. Bom, eles se sentem deslocados em meio às pessoas. Para acabarem de vez com essa situação, eles decidem fugir juntos, isso depois de eles terem trocado correspondências, hábito que nasceu depois que os dois se conheceram em uma peça na qual Suzy atuou.


Com um cenário simples e uma fotografia digna de um filme do qual o enredo se passa nos anos 60, o filme não compõe muitos elementos surpresa em seu conteúdo. O que mais nos deixa intrigados é a personalidade humana descrita em várias vertentes, em relações a temática familiar, por exemplo.

A solidão das personagens é outro ponto forte do filme. Mesmo no meio de tanta gente, os protagonistas se sentem sozinhos. Até mesmo os coadjuvantes demonstram isso, mesmo que eles passem o filme inteiro colocando os problemas internos debaixo do tapete.



O filme foi bem aclamado e até indicado ao Globo de Ouro. Uma recomendação para quem não assistiu, mas que deseja assistir, é que não se prenda apenas a estória de Sam e Suzy, mas que o prestigie totalmente envolta de sua filosofia interna. Mesmo que você não perceba da primeira vez, eu tenho certeza em lhe assegurar que um dia você perceberá.

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