Autor: Rick Riordan
Editora: Miramax Books
Editora no Brasil: Intrínseca
Ano: 2010
Páginas: 397Percy está prestes a começar o ano letivo em uma nova escola. Ele já não esperava que essa experiência fosse lá muito agradável, mas, ao dar de cara com cheerleaders monstruosas e mortas de fome, vê que tudo, sempre, pode ficar ainda pior.Nesse quarto volume da série, o tempo está se esgotando e a batalha entre os deuses do Olimpo e Cronos, o Senhor dos Titãs, fica cada vez mais próxima. Mesmo o Acampamento Meio-Sangue, o porto seguro dos heróis, se torna vulnerável à medida que os exércitos de Cronos se preparam para atacar suas fronteiras, até então impenetráveis. Para detê-los, Percy e seus amigos semideuses partirão em uma jornada pelo Labirinto, um interminável universo subterrâneo que, a cada curva, revela as mais temíveis surpresas.
Com 397
páginas, “A Batalha do Labirinto” é o mais longo dos cinco livros que compõe a
série. E não é para menos, já que sem dúvida é o mais completo em seu próprio
enredo.
A história
gira em torno do labirinto criado por Dédalo ao rei Minos para que este
aprisionasse o velho amigo de nosso Percy, Minotauro. Sem dúvida o ponto alto do livro foi a maneira de o autor alternar a realidade vivida por Percy entre os detalhes da vida do famoso arquiteto pai de Ícaro. Revelada em sonhos, a vida de Dédalo é contada pelos seus mais importantes acontecimentos para que pudéssemos ter um opinião sobre ele formada antes mesmo de encontrá-lo. Dessa vez, a aventura protagonizada por Percy, Grover, Annabeth e Tyson, é contada em partes, explicando todos os "porquês, como, onde, quando e quem" de forma dinâmica e sem muitas enrolações.
Desde o
começo, lá no “Ladrão de Raios”, o autor se aproveita de algumas histórias da
mitologia para criar sua própria versão dos fatos. Isso não muda no quarto
volume, mas amadurece assim como os protagonistas. Riordan cria uma relação
para cada fato relatado e não deixa que a história tenha fios soltos ou
isolados como no muito fraco “Mar de Monstros”. Esse livro sim é uma
continuação direta do seu anterior, que com jeitinho criou a deixa para o bom
desenvolvimento que o seguiu.
O labirinto
como a criação magna de Dédalo não deixou a desejar como “último dungeon”. Percy
evoluía seus poderes enquanto o labirinto se tornava mais tenebroso, servindo
como um espelho para as fraquezas de quem o transpassava. Servindo como o ponto
final para algumas das questões levantadas pelo autor desde como começo da
série, como o desaparecimento de Pan.
Rachel
Elizabeth Dare, a mortal que conhecemos no livro anterior também ganha seu
momento, mostrando que não estava apenas de passeio. Sua participação não
termina, entretanto, neste livro. Uma das deixas mais
espertas de Riordan foi o acréscimo dessa personagem introduzida aos
poucos, como que para pudéssemos digeri-la num mundo onde ela aparentemente não
tinha espaço.
“A Batalha do
Labirinto”, conclui a maior parte da história para auxiliar “O Último Olimpiano”
em seu desfecho centrado no que realmente importa: a grande profecia tão citada
durante os capítulos dos cinco livros.
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