Me falaram esses dias que o amor que é gritado aos sete
ventos tem jeito de ser falso. Não posso dizer que essa afirmação não é verdadeira, mas estive pensando
e gostaria de fazer uma comparação em troca.
Amor é como TPM. A ciência revela que é algo absolutamente hormonal, com
nomes estranhos terminados com “ina”, e causam grandes variações de humor,
incontrolável. Tanto o amor, como a TPM, são acusados de não existir. Dizem que é uma balela feminina, que no primeiro caso atinge homens também (mesmo aqueles que dizem que não existe).
O amor, assim como a TPM, tem a suas variações. Uma hora ela é silenciosa, só você com seus pensamentos, sua floresta negra interna. Em outras, causa mais explosões que qualquer filme produzido pelo Michael Bay.
O amor como a TPM, não é algo que a gente quer necessariamente ter. Muitas pessoas buscam o amor, mas por experiência, buscá-lo não é algo que realmente funcione. Então vamos presumir que ele acontece, como disse John Green: “Como quem cai no sono, gradativamente e de repente”.
Nenhuma mulher quer estar na TPM, ela surge antes de uma semana vermelha como a raiva que ela causa por algum motivo ou motivo nenhum. É horrível, você está triste, você está com raiva, e não dá pra guardar, é um sofrimento constante.
O amor é meio assim também, porém tem seus lados positivos. E um desses lados é justamente o fato de ele vir de forma incontrolável e assustadoramente persistente. Mal dá para pensar em outra coisa.
E vivendo esse sentimento que você mal consegue guardar dentro de si de tão intenso, você escreve músicas, poemas, faz desenhos de corações e revela “eu te amo”, para a pessoa ou para a sua timeline. Porque é amor demais.
Como uma perfeita romântica, gosto de divagar sobre as variações desse sentimento e tenho um nome melhor para essa doideira toda: Paixão. Na minha teoria é a junção perfeita entre o amor e a guerra, Afrodite e Ares, pais de Eros (ou Cupido), deus que te flechou com essa coisa toda aí.
A ciência diz que essa paixão louca dura de 2 dias a 2 anos. E depois vira essa rotina conjugal que dá certo ou não, dependendo do casal.
Eu acredito no seguinte: Não é que esse amor, essa paixão, seja falsidade. Ela é apenas forte demais pra ficar guardada dentro da sua cabeça, ou do seu coração, embora tenha tempo certo para acabar.
Como a TPM.
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