Resenha: Simplesmente o Paraíso - Quarteto Smythe-Smith #1 Resenha: Uma Lição de Vida Resenha: Era uma Vez no Outono Resenha: Secrets and Lies
0

Amor Inventado





Me falaram esses dias que o amor que é gritado aos sete ventos tem jeito de ser falso. Não posso dizer que essa afirmação não é verdadeira, mas estive pensando e gostaria de fazer uma comparação em troca.

Amor é como TPM. A ciência revela que é algo absolutamente hormonal, com nomes estranhos terminados com “ina”, e causam grandes variações de humor, incontrolável. 

Tanto o amor, como a TPM, são acusados de não existir. Dizem que é uma balela feminina, que no primeiro caso atinge homens também (mesmo aqueles que dizem que não existe).


O amor, assim como a TPM, tem a suas variações. Uma hora ela é silenciosa, só você com seus pensamentos, sua floresta negra interna. Em outras, causa mais explosões que qualquer filme produzido pelo Michael Bay. 


O amor como a TPM, não é algo que a gente quer necessariamente ter. Muitas pessoas buscam o amor, mas por experiência, buscá-lo não é algo que realmente funcione. Então vamos presumir que ele acontece, como disse John Green: “Como quem cai no sono, gradativamente e de repente”. 


Nenhuma mulher quer estar na TPM, ela surge antes de uma semana vermelha como a raiva que ela causa por algum motivo ou motivo nenhum. É horrível, você está triste, você está com raiva, e não dá pra guardar, é um sofrimento constante.


O amor é meio assim também, porém tem seus lados positivos. E um desses lados é justamente o fato de ele vir de forma incontrolável e assustadoramente persistente. Mal dá para pensar em outra coisa. 


E vivendo esse sentimento que você mal consegue guardar dentro de si de tão intenso, você escreve músicas, poemas, faz desenhos de corações e revela “eu te amo”, para a pessoa ou para a sua timeline. Porque é amor demais.


Como uma perfeita romântica, gosto de divagar sobre as variações desse sentimento e tenho um nome melhor para essa doideira toda: Paixão. Na minha teoria é a junção perfeita entre o amor e a guerra, Afrodite e Ares, pais de Eros (ou Cupido), deus que te flechou com essa coisa toda aí.


A ciência diz que essa paixão louca dura de 2 dias a 2 anos. E depois vira essa rotina conjugal que dá certo ou não, dependendo do casal.


Eu acredito no seguinte: Não é que esse amor, essa paixão, seja falsidade. Ela é apenas forte demais pra ficar guardada dentro da sua cabeça, ou do seu coração, embora tenha tempo certo para acabar. 


Como a TPM.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...