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O Lado Bom da Vida: uma história sobre finais felizes


Autor: Matthew Quick
Editora: Sarah Crichton Books
Editora no Brasil: Intrínseca
Ano: 2008
Páginas: 256
Sinopse: Pat Peoples, um ex-professor na casa dos 30 anos, acaba de sair de uma instituição psiquiátrica. Convencido de que passou apenas alguns meses naquele "lugar ruim", Pat não se lembra do que o fez ir para lá. O que sabe é que Nikki, sua esposa, quis que ficassem um "tempo separados". Tentando recompor o quebra-cabeça de sua memória, agora repleta de lapsos, ele ainda precisa enfrentar uma realidade que não parece muito promissora. 

O livro é narrado por Pat Peoples, um personagem bem determinado, que apesar de todos os obstáculos procura sempre ver o “lado bom da vida”, é quase uma Pollyanna com seu jogo do contente. Mas nem tudo são flores. A narrativa se inicia no momento em que sua mãe, Jeanie, o retira de uma instituição psiquiátrica e o leva para casa.



De volta ao lar às coisas não vão muito bem, principalmente com o pai, Patrick. A relação dos dois é bem conturbada, o único fato que os une é o time de futebol americano Eagles. 

Além disso, Pat não tem a menor noção de como foi parar no “lugar ruim” ou quanto tempo ficou lá. A partir daí, ele tenta fazer de tudo para se lembrar do que aconteceu e o mais importante: conquistar sua ex-esposa Nikki.




Logo no inicio do livro notei que a forma como Pat se expressava não condizia com a sua idade, achei-o muito infantil. No entanto, fui percebendo a cada capítulo que essa ‘ingenuidade’ seria talvez uma consequência de seus problemas psiquiátricos. Mas algumas vezes essa infantilização soava um pouco irritante. 

Mas não tão irritante quanto Nikki. Ela quase não aparece no livro, mas tive um ódio tão grande por esta personagem! A vida de Pat se resume a Nikki, tudo o que ele faz é para agradá-la. Contudo, essa obsessão vai diminuindo com o passar do tempo e com a ajuda de seu psiquiatra, Dr.Cliff que o ajuda a superar seus problemas, não apenas como médico, mas como um amigo. 

Outros personagens também aparecem no livro como seu irmão Jake e Tifanny, a irmã viúva de seu amigo. A relação dela com Pat é meio confusa, mas de muita amizade. Os dois são bem parecidos por possuírem problemas psicológicos e ainda Tifanny se tornou parte essencial na história, pois ajudou bastante Pat em sua trajetória. Eles fazem uma espécie de trato, sendo que ele teria que participar de um concurso de dança e em troca ela o ajudaria a trocar cartas com certa pessoa.


O lado bom da vida possui algumas falhas, como capítulos focados no futebol americano que achei totalmente desnecessários. Mas a leitura vale a pena, a narrativa é simpática e o final é bom, embora não seja tão surpreendente.

PS: Provavelmente vocês devem saber que o livro foi adaptado para o cinema. O filme concorreu a 4 Oscar em 2013 e faturou uma estatueta (Melhor Atriz- Jennifer Lawrence).


Enquanto corro pelo parque, olho para cima e adivinho o que o dia tem a oferecer. Se as nuvens estão bloqueando o sol, sempre tento ver aquela luz por trás delas, o lado bom das coisas, e me lembro de continuar tentando, porque eu sei que, embora as coisas possam parecer sombrias agora, minha esposa logo voltará para mim. (Pat Peoples)

Um comentário:

  1. Apesar de ter várias falhas como você citou, achei o livro uma fofura *-*

    http://escritasnachuva.blogspot.com.br/

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