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Soldados, avante!


Na guerra e no amor vale tudo, na guerra do amor vale tudo ou no amor à guerra vale tudo?

É bem difícil ser concernente quanto essa última questão filosófica... Imagine! Amor pela guerra? Ouso concordar com isso, mas não de uma forma literal, porém isto é papel de outra discussão.

Gostaria de enfatizar a questão amor e guerra. São duas situações que, a princípio, seriam impensáveis de condizer uma com a outra. Mas, elas possuem grande concordância uma com a outra. O amor, assim como a guerra, é um traçado estratégico, em que a "estratégia" adotada, os "equipamentos de guerra" utilizados e a disponibilização dos "soldados" em campo são cruciais para a "vitória nas batalhas", a "conquista" e, por fim, ganhar a "guerra".

Analisando com grosso modo, imagina-se o cenário:
Ao gostar de alguém, há a preparação para um possível "ataque". "Estratégias" são elaboradas a fim de melhor "abordar" o "território". Tudo bem até aí, claro e explícito como na vida real. Mas ai que entra a preparação para a batalha! Dificilmente alguém território seria ocupado sem resistência, há quase sempre um "inimigo" para dificultar o trabalho.

Sem querer perder aquele território de suma importância, procura-se logo posicionar-se e dominar os lugares mais estratégicos para um "ataque final". Muitas vezes é preciso dar umas "recuadas" estratégicas para evitar "desgaste de tropas", mas sempre contando com "reforços" atrás delas. Enfraquece-se o inimigo com a "artilharia", deixando uma condição fragilizada das forças que também tentam conquistar o território, tendo o espaço livre para invadir e "ocupar" o local.

Normalmente, as ocupações mais duradouras são aquelas que mais têm reforços na guarda e que, cautelosa e pacientemente, foram organizadas as estratégias e planejamentos de ocupação. Por conveniência, assaltos rápidos são bem vistos pela sua audácia, baixo custo e quase instantânea consquista territorial, porém, historicamente (vide as blitzkriegs alemãs) acabam por uma conquista temporária.

Traduzindo tudo em miúdos, no campo do amor é uma verdadeira guerra! Utiliza-se de todos os armamentos e artilharia possíveis (charme, olhares, lábia, presentes, etc e tal) para sobressair o inimigo em comum que queira conquistar a pessoa e assim ficar com o território. Tão complexo mas também tão simples essa arte da guerra/amor.

Um sistema de interpretações da guerra (leia-se: Sun Tzu seria então maioral dos conselheiros amorosos com seu livro "a arte da guerra") às vezes ajudariam bastante em uma vida amorosa.

Fica a dica.

Texto escrito por Hermes Queiroz, autor parceiro do Rascunho com Café

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