Resenha: Simplesmente o Paraíso - Quarteto Smythe-Smith #1 Resenha: Uma Lição de Vida Resenha: Era uma Vez no Outono Resenha: Secrets and Lies
2

Resenha: O Hobbit: A Batalha dos cinco exércitos


Direção: Peter Jackson
Duração: 144 min
Ano de lançamento: 2014
Gênero: Aventura, Fantasia


SINOPSE: O Hobbit: A Batalha dos Cinco Exércitos é a épica conclusão das aventuras de Bilbo Bolseiro, Thorin Escudo-de-Carvalho e a Companhia de Anões. Tendo recuperado sua terra natal do dragão Smaug, a Companhia involuntariamente despertou uma força mortal para o mundo. Enfurecido, Smaug espalha sua ira sobre homens, mulheres e crianças indefesas da Cidade do Lago. Obcecado pelo tesouro recuperado, Thorin sacrifica amizade e honra para guardá-lo enquanto as tentativas desenfreadas de Bilbo para fazê-lo ver a razão levam o Hobbit a uma decisão desesperada e perigosa. Mas há ameaças ainda maiores pela frente. Invisível para todos exceto para o Mago Gandalf, o grande inimigo Sauron enviou legiões de orcs para um ataque surpresa à Montanha Solitária.

Para definir “A batalha dos cinco exércitos”, último capítulo da trilogia “O Hobbit”, um crítico de cinema do New York Times disse o seguinte: “Peter Jackson conclui sua grandiosamente rentável genuflexão no altar de Tolkien”. Apesar de inusitada a afirmação é compreensível, sabe-se que o diretor neozelandês é considerado um grande fã e estudioso da obra do escritor sul-africano e foi capaz de adaptar “O Senhor dos Anéis” ao cinema com três filmes impecáveis, que juntos somam mais de 20 oscars e bilhões em bilheteria.  

Agora, com “A batalha dos cinco exércitos” o cineasta reafirma seu profundo conhecimento do universo de Tolkien, entregando um desfecho à altura do início. A filmagem em 48 quadros por segundo novamente proporciona uma imagem cristalina. Apesar da beleza plástica que é ver um filme em 24 quadros, o novo formato promete ser o futuro das produções. Tamanha nitidez de detalhes exigiu um trabalho insano de maquiagem e efeitos visuais, no qual a equipe se saiu muito bem. Aliás, tratando-se de produção o filme é impecável, desde a bela fotografia aos estilosos figurinos.

O elenco mantém boas atuações, com destaque para Richard Armitage, o anão Thorin, que aqui é elevado ao status de protagonista, já que seu arco é o que direciona a história. Após a retomada da Montanha Solitária das garras do dragão Smaug, os anões se vêem obrigados a lidar com toda a riqueza ali guardada. A disputa pelo local e seu imensurável tesouro é o estopim de uma guerra que envolve cinco exércitos.

A batalha pela Montanha está presente no livro de Tolkien de forma breve, quase como uma passagem. Obviamente a decisão de adaptar poucas páginas em um filme de 144 minutos levou a necessidade de inserir mais material ao roteiro, não à toa muitas cenas servem apenas de conexão com “O Senhor dos Anéis”. Por esse motivo “A batalha dos cinco exércitos” é o capítulo que mais se distancia da sua fonte original, o que nos leva ao questionamento se um terceiro filme era realmente necessário. Aos que são do time “quanto mais melhor” não há o que reclamar, uma versão com 30 minutos a mais já foi anunciada. Mas há quem defenda, talvez com razão, que o livro escrito para crianças merecia uma adaptação com tom mais leve e independente. 


Intenções artísticas ou mercadológicas à parte, “O Hobbit: A batalha dos cinco exércitos” é um filme grandioso, para não dizer megalomaníaco. As cenas de batalha empolgam, especialmente os combates individuas que dão razão para algumas lágrimas ao final. No fim de tudo a impressão é de que o universo de Tolkien foi absolutamente respeitado e está lá diante dos seus olhos, quase palpável. Este parece ser o adeus definitivo à Terra Média, produtores confessaram que não haverá mais de tudo isso. Quando sobem os créditos a nostalgia toma de conta e uma lágrima escapa. É tudo o que importa.

2 comentários:

  1. Esse filme não faz meu estilo, mas você enfatiza tão bem a parte técnica que parece um pecado não assisti-lo na Telona. Esse cartaz me lembra os jogos estilo Final Fantasy, a imagem do filme está assim?

    ResponderExcluir
  2. Olá!
    A parte técnica do filme é realmente impressionante, assistir na telona é a chance de ter uma experiência visual completa, mas verifique se o cinema que você irá está exibindo o filme no formato HFR ou 4K, pois somente nesse formato de projeção você verá o filme como ele foi rodado, em 48 quadros por segundo. Se não, a diferença não será notável, mas ainda assim será possível ver a beleza do filme.
    Quanto a imagem, costuma-se enfeitar bastante imagens de divulgação como essa, mas a do filme chega a ser tão bonita quanto em alguns momentos, mas repetindo, se visto em uma projeção HFR ou 4K.

    ResponderExcluir

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...