Direção: Mark Osborne, John Stevenson
Roteiro: Jonathan Aibel, Glenn Berger, Ethan Reiff
e Cyrus Voris
Duração: 92 minutos
Ano de lançamento: 2008
Gênero: Animação, Comédia, Família
SINOPSE: Po (Jack Black) é um urso panda desajeitado, que trabalha no restaurante de macarrão de sua família. Um dia ele é surpreendido ao saber que foi escolhido para cumprir uma antiga profecia, o que faz com que treine ao lado de seus ídolos no kung fu: os mestres Shifu (Dustin Hoffman), Garça (David Cross), Tigresa (Angelina Jolie), Louva-deus (Seth Rogen), Macaco (Jackie Chan) e Víbora (Lucy Liu). Quando o traiçoeiro leopardo da neve Tai Lung (Ian McShane) retorna, cabe a Po defender o Vale da Paz
O
Enredo de Kung Fu Panda não apresenta grandes surpresas, a história percorre
por caminhos seguros e já há muito consagrados pelo cinema e segue à risca a
jornada do herói proposta por Joseph Campbell. Essa jornada é utilizada desde 8.000 a.C. quando Homero escreveu A
Odisséia e perdura até hoje, em todos os tipos de narrativas:
Resumindo
ao máximo para um bom entendimento, essa jornada é cíclica, começa com uma
Partida (às vezes chamada Separação) que é o momento no começo do filme em que Po
(Voz de Jack Black) nos é apresentando, Iniciação (o que acontece a partir
do momento que Po vai treinar com o mestre Shifu (Dustin Hoffman)
e Retorno (o final quando tudo volta ao normal).
De
acordo com a wikipédia: “A Partida lida com o herói aspirando à sua jornada; a
Iniciação contém as várias aventuras do herói ao longo de seu caminho; e o
Retorno é o momento em que o herói volta a casa com o conhecimento e os poderes
que adquiriu ao longo da jornada.”
Então,
se é só mais uma versão de um enredo conhecido há milênios, com elementos que
se situam no lugar comum: exemplos, um herói em desvantagem contra um vilão
poderoso, um final feliz no qual uma lição é deixada – por que o interesse em
escrever sobre esse filme, quando há tantas produções tão boas ou até mesmo
melhor em Hollywood?
Porque
o filme é lindíssimo: as fotografias são de tirar o fôlego, a história é muito
bem contada e o carisma do protagonista, com seu sorriso sincero e grande
coração, conquistam até o mais ranzinza dos telespectadores. Um filme que
encanta toda família.
A
história começa com Po sonhando com seus ídolos, os Cinco Furiosos: - Louva-a-Deus
(Seth Rogen), Macaco (Jackie Chan), Garça (David Cross), Tigresa
(Angelina Jolie) e Víbora (Lucy Liu); perceba que cada animal
representa um estilo de Kung Fu, esse grupo representam a elite dos lutadores
de uma vila fictícia baseada na China Imperial.
Po
é um gordo e desajeitado Panda, que trabalha no restaurante do seu pai ganso,
Ping (James Hang), mas sonha com uma vida diferente, cheia de aventuras e
realizações enquanto seu pai só se preocupa em fazer um bom macarrão e deixar
os clientes satisfeitos. A vida de Po, Shifu e dos Cinco Furiosos se cruzam
quando o sábio Oogway (Randall Duk Kim, uma tartaruga anciã e mestre de
Shifu) tem uma previsão de que o terrível tigre Tai Lung (Ian McShane)
vai fugir da prisão e atacar a vila em busca de vingança.
Para
enfrentar Tai Lung, o Dragão Guerreiro deve ser ungido e todos esperam que um
dos Cinco seja escolhido, porém uma confusão faz Po cair na frente de Oogway
quando este ia escolher a Tigresa; e Oogway não acredita em coincidências, logo
acaba proclamando Po como Dragão
Guerreiro.
Assim,
Po vai morar no templo com Shifu e os Cinco Furiosos, só que lá ele não é
bem-vindo e ninguém acredita que poderá enfrentar Tai Lung e muito menos que é
digno de ser o Dragão Guerreiro. Para piorar, ele é desastrado e não sabe nada
de Kung Fu, e demonstra muito bem isso.
Po
tem todos os motivos pra desistir e voltar pra casa, por mais que ele tente não
consegue fazer o mais básico dos
treinamentos e ganhar o respeito de todos. É uma fabula sobre superação,
que demonstra que até mesmo as pessoas de quem menos se espera é possível
grandes realizações, Po é um herói do povo, porque é um típico representante do
povo, não um deus todo poderoso que a prova de erros sempre sabe o que quer e
como conseguir.
Colaborador:
Alessandro Bruno
"– por que o interesse em escrever sobre esse filme, quando há tantas produções tão boas ou até mesmo melhor em Hollywood?
ResponderExcluirPorque o filme é lindíssimo: as fotografias são de tirar o fôlego, a história é muito bem contada e o carisma do protagonista, com seu sorriso sincero e grande coração, conquistam até o mais ranzinza dos telespectadores. Um filme que encanta toda família."
Vou te contar. Amo esse filme pois realmente o mesmo possui uma grandes animações, cultura, uma valiosa lição de vida E um protagonista muito fofo e carismático (Po).
Uma outra animação que gosto muito por sua mensagem, é: Carros.
Me empolgo ao ver Relâmpago McQuenn ajudando o Rei no seu acidente na Copa Pistão.
Excelente resenha do filme. Parabéns e, adorei o blog. ;)
Realmente, o final de Carros é épico justamente porque o Relâmpago McQueen NÃO ganha a taça! Se ele ficasse ia ficar um final previsível e não ia ter a grande lição do filme: algumas coisas são mais importantes que a vitória!
ExcluirObrigado, espero que você leia as outras resenhas daqui, o blog é ótimo!
Estou para entregar um trabalho em que comparo o Po com um herói da vida real. Eu escolhi a merendeira que salvou cerca de 50 crianças no massacre de Suzano. Não parece, mas esses heróis têm muito em comum! Tô amando pesquisar sobre o Po
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