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O Quarto Dia: um cruzeiro infernal


Autora: Sarah Lotz
Editora: Hodder & Stoughton
Editora no Brasil: Arqueiro
Ano: 2015
Páginas: 352
Nota: 4/5


Sinopse: Em O Quarto Dia, Sarah Lotz conduz o leitor por uma viagem de réveillon que tinha tudo para ser perfeita. Mas às vezes o novo ano reserva surpresas desagradáveis...Janeiro de 2017. Após cinco dias desaparecido, o navio O Belo Sonhador é encontrado à deriva no golfo do México. Poderia ser só mais um caso de falha de comunicação e pane mecânica... se não fosse por um detalhe: não há uma pessoa viva sequer no cruzeiro.As autoridades acham indícios de uma epidemia de norovírus, mas apenas descobrem os corpos de duas passageiras. Para piorar, todos os registros e gravações de bordo sofreram danos irreparáveis. Como milhares de pessoas podem ter sumido sem deixar rastro? Teorias da conspiração se alastram, mas só há uma certeza: 2.962 passageiros e tripulantes simplesmente desapareceram no mar do Caribe.


Para início de conversa, gostaria de dizer que estava morrendo de saudades de livros de suspense e mistério, como O Quarto Dia. A capa do livro já chama uma grande atenção, e a figura de um cruzeiro nos remete a coisas como o Titanic, por exemplo. O tom azulado em meio ao preto nos traz uma sensação de mistério, sem falar nas bordas da página que são cobertas pelo azul escuro, como se fosse um mar a noite (talvez essa tenha sido a intenção). A estética do livro já traz todo um mistério que o leitor encontrará ao abri-lo, e isso fez com que eu matasse a minha curiosidade e passasse noites lendo essa obra, a primeira que eu conheço da autora, e a segunda de uma sequência chamada Os Três (lê-se aqui que eu não li o primeiro ainda, chora).

Estéticas a parte, o livro traz um ar futurista, pois se passa no réveillon de 2017, num navio chamado carinhosamente de O Belo Sonhador. O "queridíssimo" navio é encontrado depois de cinco dias de desaparecido. Cinco. Misteriosos. Dias. E tem mais: não há ninguém vivo nele. 

Só isso já alimenta teorias da conspiração e afins, mas, o que realmente aconteceu no navio? Isso é descoberto a partir da leitura da obra, que não entrega as informações de bandeja em primeira instância. Pelo contrário, ela dá pistas aos poucos, fazendo com que fiquemos presos a trama até a última página, a procura do fatídico destino dos passageiros e tripulantes desse cruzeiro.

Um dos elementos que mais gostei nesse livro foi o sobrenatural em si, que é conduzido em várias vertentes no livro. Se eu desse mais explicações sobre esse elemento haveriam muitos spoilers nessa resenha, então, o deixo aqui para questão de curiosidade. O livro faz muito o estilo de leitor que gosta de histórias cruzadas, ou seja, o meu estilo preferido de literatura. Esse, com certeza, foi um elemento primordial para que a leitura do mesmo fluísse agradavelmente. Por outro lado, uma das coisas que me desanimou um pouco foi saber que comecei uma sequência pelo segundo livro, ao invés do primeiro, mas isso também me fez querer conhecer melhor a história como um todo e, obviamente, colocar Os Três na minha lista de leitura.

E você, já leu Os Três e O Quarto Dia? Contem o que acharam nos comentários. Se você ainda não leu, não espere mais um dia para entrar no mundo de mistério de Sarah Lotz.


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