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O título meio apagado porque isso é livro bom! Livro usado! |
Autor: Rick Riordan
Editora: Miramax Books
Editora no Brasil: Intrínseca
Ano: 2009
Páginas:316Nesse terceiro livro da série, um chamado do amigo Grover deixa Percy a postos para mais uma missão: dois novos meios-sangues foram encontrados, e sua ascendência ainda é desconhecida. Como sempre, Percy sabe que precisará contar com o poder de seus aliados heróis, com sua leal espada Contracorrente... e com uma caroninha da mãe. O que eles ainda não sabem é que os jovens descobertos não são os únicos em perigo: Cronos, o Senhor dos Titãs, arquitetou um de seus planos mais traiçoeiros, e os meios-sangues estarão frente a frente com o maior desafio de suas vidas: A Maldição do Titã.
E
então chegamos à parte três das aventuras do filho de Poseidon. Até chegar aqui
estava meio desacreditada, desinteressada na história e sem esperança de uma
melhora significativa que me fizesse viciar de fato no livro. De certa forma,
essa falta de expectativa foi boa, porque foi quando eu finalmente pensei “Cara,
Percy Jackson é bom demais!!!!!”.
Começamos
a história com Percy, Annabeth, Grover e Thalia, filha de Zeus, em busca de
dois semideuses em uma escola. O início é lento, você se sente meio perdido
pensando o que você tem a ver com esse tipo de aventura burocrática. Mas nesse
livro, Rick Riordan soube dispor todos os elementos que seriam necessários para
compreender “A Maldição do Titã” e seus sucessores. Finalmente nós não estamos
acompanhando mais um dia na vida de Percy e sim caminhando para o sentido da
história. Dessa vez eu tenho que elogiar o autor, porque além de tudo se
encaixar, o humor está fantástico e os personagens mais intensos. Como era de
se esperar, a essa altura eles já evoluíram para serem nossos amigos e
entendemos suas personalidades mais profundamente. Por isso cada vez que Percy
se ressentia de Thalia saber mais coisas ou parecer mais importante aos olhos
dos outros, era compreensível. Thalia passou de pinheiro para uma intrusa meio
rabugenta, mas ainda assim muito mais amável que uma tal de Annabeth.
Annabeth
e Percy são os prometidos de romance desde o começo da saga, e assim como
muitos casais da literatura eles começam com certo antagonismo. Ainda que
amigos, muitas vezes Annabeth é implicante e desmerece a inteligência do seu
companheiro. Como eu disse na primeira resenha, Percy não é burro. Annabeth,
porém, mostra com sua falta de confiança em seu amigo e a confiança excessiva
no vilão da história, como ela é, na verdade, muito burra em contrapartida. Para mim ela é um espelho de como o autor não
soube trabalhar bem o romance na história. Mas não é apenas por ela ser cricri
e malcriada que desgosto da personagem. Annabeth esconde a maior parte dos
dados importantes, querendo sair na frente o tempo todo, Clarisse com a mesma característica
é considerada vilã no primeiro livro, então eu acho que tem alguma coisa errada
aqui.
Nesse
livro, é como se Riordan jogasse todas as cartas boas na mesa. A história não
fica tão concentrada no acampamento e novos personagens aparecem para fazer a
aventura ficar mais dinâmica. Zoe, Bianca e Nico exibem suas diferentes
personalidades e nos surpreendem em alguns momentos. Zoe sem dúvida, é aquele
tipo de personagem que faz diferença numa história. Caçadora de Ártemis, a
jovem tem mais de 2000 anos e para mim uma das sacadas mais interessante do autor
foi justamente brincar com a forma de uma pessoa velha assim falar. Em alguns
poucos momentos do livro, Zoe nos surpreende falando algo nada a ver com ela e
no momento certo dá a leveza que a história precisa para que os acontecimentos
de drama e ação não pesem negativamente na cabeça do leitor.
Mas
nada, nada foi tão incrível (sim, para mim, viciada em mitologia grega), do que
a participação especial de todos os 12 deuses (exceto Hades). Confesso que era
o que estava mais esperando durante cada palavra que eu lia no livro,
tirando... A aparição da Afrodite! <3 (Minha deusa favorita, vou ser parcial
sim, desculpem). Eu ficava me perguntando como Riordan ia introduzi-la na
história, e por mais excessivamente banal que ele a fizesse parecer, ele teve a
sensibilidade de descrevê-la da mesma forma como eu a imaginei desde sempre:
Alguém que é sempre maravilhosa, porque sua aparência muda para que seja sempre
a imagem da perfeição em quem a está vendo. Perfeito.
“A
Maldição do Titã” é ação do início ao fim, humor do início ao fim, sacadas
inteligentes sobre mitologia grega do início ao fim, e sem dúvida alguma, dos
cinco, é o meu favorito. Vale a pena tudo pra chegar até aqui.
Eu amo esse livro, tipo, muito. E daqui pra frente só melhora! Por isso sou tão apaixonada por PJO! Só tem história boa!!!! Que saudadessssss!!! Preciso reler :)
ResponderExcluirClara
@clarabsantos
clarabeatrizsantos.blogspot.com
Sim! Depois daqui foi empolgação pura! Eu acabei de ler e já quero ler de novo! hahuahuaahauh
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