Ex
Machina: Ex Machina, 2015
Direção:
Alex Garland
Roteiro:
Alex Garland
Ano:
2015
Duração:
108 min
Sinopse: Caleb (Domhnall Gleeson), um jovem programador de computadores, ganha um concurso na empresa onde trabalha para passar uma semana na casa de Nathan Bateman (Oscar Isaac), o brilhante e recluso presidente da companhia. Após sua chegada, Caleb percebe que foi o escolhido para participar de um teste com a última criação de Nathan: Ava (Alicia Vikander), uma robô com inteligência artificial.
Feito apenas para DVD, esse filme era desconhecido até ser adquirido pela Netflix recentemente, e só posso dizer que a empresa norte-americana acertou novamente em trazer mais um produto de qualidade para o seu público.
O
tema da Inteligência Artificial, popular desde Isaac Asimonov
(1919-1992), apesar
de apresentar várias
abordagens, as
máquinas conscientes entram em conflitos com os
humanos ou tentam ser humanos. A inteligência artificial sempre
esteve ligada a uma imagem mais antagonista, mesmo em livros onde os
robôs não são os vilões como O Homem Bicentenário ou A.I.
Inteligência Artificial – os robôs são vistos com desconfiança
e medo pelos humanos.
O
roteiro de Ex-Machina foge dessa zona de conforto (um roteiro
previsível e já testado) e se apoia numa interação diferente, que
ocorre entre Caleb (Domhall Gleeson), um programador jovem e
talentoso, e Ava (Alicia Vikander), a mais nova criação de Nathan
Bateman (Oscar Isaac). Essa relação era pra ser um simples teste de
turing, mas acaba se tornando uma relação pessoal complexa com
manipulações e mentiras – o problema é que Caleb não sabe quem
está mentindo para ele, Ava ou Nathan, e o porquê?
Há
muitos diálogos interessantes, Nathan
vive provocando Caleb a não agir como se estivesse em uma palestra,
que fale de maneira mais emotiva e menos racional. E as sessões com
Ava demonstram uma hipnotizante performance que traz os sutis
indícios de humanidade, às vezes ela parece mais humana que o seu
próprio criador que vive recluso sem interações de verdade com
outros humanos.
Outro
acerto do autor e diretor Alex
Garland é
o ambiente, a casa onde Natha vive é cinza e claustrofóbica,
parecendo uma caixa enterrada no solo sem
janelas apesar de ser
envolta por uma bela floresta, cheia de cor e vida. Tudo na casa é
automatizado, informatizado mas sem janelas e com constantes quedas
de energia, apesar
de todo luxo é um local angustiante.
Esse é um filme que eu tenho vontade de assitir, pois deve trazer reflexoes bastante interessantes. Consigo imaginar a Ava tentando criar uma espécie de relacionamento com Caleb de forma a conseguir fugir desse ambiente claustrofóbico em que foi criada. Será que acertei?! Haha
ResponderExcluirBeijos,
Acertou um pouco mais o filme tem mais que isso.
ExcluirUhh curiosa!
ExcluirOi, Alessandro!
ResponderExcluirQue filme, hein?! Eu fiquei com muita vontade de assistir, até porque gosto demais de obras que adicionam inteligência artificial. Inclusive, li os que você citou ali em cima, kkk.
Enfim, assim que eu tiver um tempinho vou dar uma conferida <3
Oie, até então não conhecia, mas gostei do que vi por aqui.
ResponderExcluirPoucos são os filmes que me chamam a atenção... e esse já fiquei aqui curiosa pra ver.
Dica anotada!
Beijoka!
Alessandro Bruno, belo texto
ResponderExcluirEstava ensaiando pra assistir esse filme desde que o vi no catalogo da Netflix... assim que possível, retorno aqui pra falarmos sobre ele!
Luís
Muito Além das Aspas